sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Reunião da Diretoria Executiva Ampliada da APLB-Sindicato reúne dirigentes da capital e do interior


Direção da APLB-Sindicato fortalece o movimento em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores



Ampliar as discussões para o fortalecimento da luta dos trabalhadores em educação e do movimento sindical foi o principal objetivo da APLB-Sindicato que reuniu dirigentes da capital e do interior do Estado da Bahia, ao promover a Reunião da Diretoria Executiva Ampliada. O encontro foi realizado sexta-feira e sábado (21 e 22 de agosto), no Hotel Sol Barra, em Salvador.
Para o coordenador-geral da APLB-Sindicato, professor Rui Oliveira, a reunião é importante porque abre o espaço para a troca de informações e o debate de importantes temas de interesse da categoria. “Esperamos contribuir para que as pessoas possam exercer o seu direito de cidadania. É necessário que os trabalhadores de educação e dirigentes possam levar este debate sobre a conjuntura atual do Brasil para toda a Bahia, através das Regionais, dos Núcleos e Delegacias. Também não devemos ter receio em ampliar estas discussões nas ruas, pois nossa luta é oriunda das ruas e é nas ruas que vamos continuar defendendo a democracia e os direitos dos trabalhadores, fortalecendo o movimento. Democracia é assim que se faz, com liberdade. O encontro foi muito produtivo, os dirigentes e a direção da APLB-Sindicato estão de parabéns”, declara Rui Oliveira.

Durante o encontro os dirigentes participaram dos trabalhos e expuseram suas dúvidas, ideias e sugestões. O cenário central do debate revelou a necessidade da participação dos sindicalistas na busca e sustentabilidade da democracia. Na construção, formação e fortalecimento sindical nas escolas e nos grêmios, além da busca de novas ferramentas, como a criação de rádios comunitárias. Todos reconheceram a importância estratégica na defesa dos trabalhadores em educação e de outras categorias, assim como no fortalecimento dos movimentos sociais aliados a dimensão política e social, sempre com uma pauta de interesse da sociedade e dos assalariados.
“Defender a democracia é defender o Brasil”. A afirmação é da vice-coordenadora da APLB-Sindicato, Marilene Betros, que chama a atenção para a luta de classes que está em efervescência no momento. “Querem abafar a voz da jovem democracia. O debate sobre a conjuntura nacional e internacional é muito importante para que nós, trabalhadores em educação possamos levar essa discussão para nossos alunos e a sociedade. Este processo de avanço precisa ser aprimorado e, para isso, devemos trabalhar diariamente”, pondera Marilene.

Pátria Educadora

A abertura dos trabalhos, na sexta-feira (21) contou com a presença da deputada federal Alice Portugal (PCdoB), que falou sobre a atual conjuntura política no Brasil e seus impactos no Congresso Nacional e para a Educação. A deputada ressaltou no encontro que discutir conjuntura é também discutir o futuro da Educação.

“O Brasil que pretende ser a pátria educadora precisa saber ajustar, aos interesses da educação e dos trabalhadores em educação, a este momento que nós vivemos. A primeira coisa é identificar que para termos educação livre precisamos de democracia e as investidas golpistas não interessam a este processo. Para fazer o PNE funcionar e para que seja efetivamente regulamentado precisamos de democracia, de liberdade, para poder participar dessa construção de planos da educação, muitas vezes ‘maquiados’ construídos por gestões privadas, de consultorias, sem a participação dos educadores”, criticou Alice.

No período da tarde, a explanação foi realizada pela diretora regional da Federação dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais (Fesempre) e conselheira municipal de educação, Marlene Aparecida Gonçalves, que falou sobre o tema Financiamento/Fundeb.

No sábado (22), dando continuidade ao painel da programação, os debates giraram em torno dos temas DST/AIDS, ministrado pela professora Isa Milena dos Santos, licenciada em Ciências Biológicas; e no período da tarde, Gênero e Educação, com Salete Maria da Silva, doutora em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA.

Fonte: Portal da APLB

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