quarta-feira, 15 de abril de 2015

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO CONTRA O PROJETO DE LEI 4330, DA TERCEIRIZAÇÃO

Por Ronaldo Oliveira - APLB

"Centenas  de trabalhadores e trabalhadoras de diversas áreas da administração pública (federal, estadual e municipal) como Professores das redes municipal e estadual, Estudantes Universitários, Vigilantes, Merendeiras, cozinheiras, Auxiliar de secretaria, Carteiros, Agentes Comunitários de Saúde, Bancários,  e de empresas privadas como Vigilantes e Auxiliares de Serviços gerais de terceirizadas, juntamente com seus Sindicatos,  foram às ruas de Eunápolis, nesta quarta-feira 15 de abril, no Dia Nacional de Paralisações contra o Projeto de Lei 4330, da terceirização. Aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 8 de abril, o projeto amplia a terceirização e legaliza a precarização dos direitos trabalhistas. (APLB)"

Além da mobilização contra o PL 4330, cada Sindicato presente relataram a importância desse Dia Nacional de Paralisação para as conquistas de toda a classe trabalhadora.
"É preciso combater o PL 4330 no Congresso Nacional. Este projeto é um retrocesso em direção à escravidão. É um feroz ataque dos patrões e do neoliberalismo à classe trabalhadora.
O projeto pulveriza direitos e conquistas dos trabalhadores, de todos os setores públicos e privados. (Sindibancários)"



Dia Nacional de Paralisação contra o PL 4330 causou impacto em diferentes cidades da Bahia. Os sindicatos Sinterp/Ba; Bancários; Aplb; Sindvigilantes; Sindiacser, que compõem o “Pólo Sindical da CUT em Eunápolis” foram às ruas.

Mais de 300 trabalhadores participaram da mobilização desta manhã. 

Para os sindicalistas essa luta é antiga. Basta lembrar como, por exemplo, em 2011, o Congresso tentou emplacar a chamada emenda 3, que tornaria todos os trabalhadores “PJ” (pessoas jurídicas). “Só mudaram a estratégia. Mas é claro que vamos resistir de novo. Quando ouvirem falar de 4330, saibam que isso é sinônimo de cortes de emprego. Ou seja, vocês perderão o emprego. Não se enganem!

Dirigentes sindicais atacaram a postura dos deputados, em especial do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ): “Lá os empresários têm liberdade para entrar e fazer lobby.
O sinal ficou amarelo, o risco desta PL 4330 passar é ainda maior do que a derrubada de direitos. “Toda a vez que uma medida arbitrária e retrógrada passa, outras vêm na sequência. Basta lembrar da redução da maioridade penal, que já passou por uma comissão da Câmara”.
(Diretoria regional do Sinterp/BA)














































 Por Ronaldo Oliveira








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