quinta-feira, 31 de agosto de 2017

COMUNICADO: Assembleia Geral da APLB Eunápolis ratifica a decisão de NÃO PARTICIPAR do Desfile Cívico de 07 de setembro




A APLB Sindicato Delegacia Eunápolis realizou na tarde de quarta-feira 30 de agosto de 2017, uma Assembleia Geral com todos (as) Trabalhadores  (as) da Educação para AVALIAR se a pauta de reivindicações apresentada ao Poder Executivo foi atendida como ficou acordado na última reunião com o Poder Público Municipal.
Após discussão e análise, Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação de Eunápolis , com exceção de algumas escolas,  mantém a decisão de não participar do tradicional desfile do dia 7 de setembro de 2017.


COMUNICADO

A APLB - Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, Delegacia Costa Sul-Eunápolis, vem através da sua representante legal, COMUNICAR que, em Assembleia Geral realizada no dia 30 de agosto de 2017, na Escola Municipal Nilza Barbosa a categoria de trabalhadores (as) em educação rediscutiu a situação atual da Educação Municipal de Eunápolis, destacando a luta sindical no sentido de dialogar com todos os órgãos da gestão pública em busca das soluções necessárias. Mas, a categoria entende que a maioria das reivindicações feitas no referido ano, não foram atendidas, dificultando o funcionamento das unidades escolares e a oferta de uma educação pública de qualidade.
Diante do exposto, a Assembleia Geral ratifica a decisão de NÃO PARTICIPAR do Desfile Cívico de 07 de setembro e se compromete a fazer a reposição na sexta feira, dia 08.


Atenciosamente,

Jovita Lima Silva Santos

          Diretora

Eunápolis-BA, 31 de agosto de 2017.






segunda-feira, 28 de agosto de 2017

A APLB SINDICATO EUNÁPOLIS FAZ CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL PARA A PRÓXIMA QUARTA-FEIRA




Eunápolis, 28 de agosto de 2017

       CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL

A APLB- Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, Delegacia Costa Sul, vem através da sua representante legal, CONVOCAR todos (as) os (as) trabalhadores e trabalhadoras da Educação para uma Assembleia Geral a realizar-se no dia 30 de agosto de 2017, às 15h30min, na Escola Municipal Professora Nilza Barbosa.



PAUTA:

Informes sobre reunião com o prefeito;
Informes sobre reunião com diretores e representantes das escolas;
Desfile do 7 de setembro.


Atenciosamente,



Jovita Lima Silva Santos
          Diretora

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

DEPARTAMENTO DE FUNCIONÁRIOS DA APLB DISCUTE QUESTÕES PERTINENTES À EDUCAÇÃO EM 23 DE AGOSTO DE 2017




A APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Redes Públicas Estadual e Municipais do Estado da Bahia, realizou nesta terça-feira, 22  de agosto de 2017, a terceira reunião do Departamento de Funcionários-DEFE. A reunião foi dirigida pelo Coordenador Estadual do DEFE, Nivaldino Felix e o Vice- coordenador, Edimilson Almeida.

Durante o encontro, foi discutida a seguinte pauta:

Profuncionario;
Precatório;
Plano de Cargos, Salários e Carreira Unificado.
Participaram da reunião, o Coordenador Geral da APLB, Rui Oliveira e o Assessor jurídico da APLB, Dr. Joel Câmara, que falaram  sobre a importância dos Planos de Cargos e Salários Unificados para consolidar a unidade dos Trabalhadores e Trabalhadoras em educação. Sobre a situação do Profuncionario na Bahia e a realidade do Precatório,   que  é um  recurso devido pelo governo federal  aos Trabalhadores e Trabalhadoras da educação dos Estados e Municípios de  todo Brasil.

Estas questões suscitaram um intenso debate entre os palestrantes e a plenária formada por professores e funcionários  de diversos municípios do Estado da Bahia. O evento contou com representantes dos municípios de: Macajuba, São José do Jacuípe, Vera Cruz, Itapebi, Irará, Ipirá, Valença, Pirai do Norte, Olindina, Nova Soure, Camacã, Eunápolis, Itapebi e Salvador.

Ressaltamos que esta reunião do DEFE,  foi  uma das mais importantes realizadas  durante todo o período de existência desse departamento, tanto pela a composição dos segmentos que compõem a estrutura organizativa da nossa entidade, como pela qualidade da intervenção dos palestrantes e a participação ativa e consequente da plenária.

No final da plenária, ficou decidida como resolução, a elaboração de uma proposta de Plano de Cargos e Carreira Unificado, que ficará como referência da APLB-Sindicato para todos os municípios. A elaboração da proposta do Plano ficou a cargo do Assessor da APLB, Dr. Joel Câmara.

Nivaldino

Diretor de Imprensa da APLB-Sindicato

Fonte: Portal da APLB Executiva

SEMINÁRIO NACIONAL DE LANÇAMENTO DO PLANO DE FISCALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO: EDUCAÇÃO É DA NOSSA CONTA.



Seminário “Educação é da Nossa Conta” debate controle dos recursos destinados à educação.



Foto de Ronaldo Oliveira APLB 

Considerando que a partir da análise dos números relacionados à Educação de nosso países, sobretudo do nosso estado, é possível concluir que muito trabalho deverá ser desenvolvido nesta área, visando a melhoria na qualidade do ensino e do ambiente escolar. 
Com este enfoque foi elaborado o Plano Nacional de Educação (Lei nº 13.005/2014), construído a partir de contribuições de diversos setores da sociedade, que concretiza o preceito constitucional de instituir a Educação como Política Pública de Estado. Com vigência de 10 anos, o PNE contempla 20 metas e 254 estratégias, as quais buscam superar diversos problemas históricos, como a erradicação do analfabetismo, a universalização do atendimento escolar, a superação de desigualdades educacionais e a valorização dos profissionais de educação.

Por determinação da mesma norma legal, foi aprovado em 2016, o Plano Estadual de Educação (Lei Estadual nº 13.559/2016 ), com vigência até 2026, que deve guardar compatibilidade com o planejamento nacional, considerando suas metas, mas de forma ajustada à realidade estadual.

Diante do cenário apresentado, o Tribunal de Contas do Estado da Bahia – TCE/BA, no âmbito da sua missão de zelar pela qualidade do gasto público, busca empregar esforços no sentido de aprimorar o sistema o sistema de controle para assegurar o cumprimento dos planos educacionais.

Motivado por esse espírito, o Tribunal de Contas do Estado da Bahia – TCE/BA combinou todos os seus esforços internos e os uniu aos de outras entidades da temática educacional para desenvolver um Projeto específico. Assim, em parceria com o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia – TCM/BA, desenvolveu o Projeto “Educação é da nossa conta”, que consiste em um plano de ação voltada para a fiscalização dos gastos em Educação e, principalmente, para induzir o exercício da boa gestão pública.



Os Tribunais de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) e dos Municípios do Estado da Bahia (TCM/BA) realizou, dia 21 de agosto, o Seminário Nacional de Lançamento do Plano “Educação é da nossa conta”. O evento ocorrerá das 9h às 18h30, no Auditório do Gran Hotel Stella Maris Resort & Conventions, Rua Professor Felipe Tiago Gomes nº 5, Praia do Flamengo, em Salvador. Inscrição e programação no site: https://www.tce.ba.gov.br/eventos/i-seminario-fiscalizacao-da-educacao.

O Seminário objetiva congregar as relevantes e complementares contribuições de pensadores da educação no País para uma execução e fiscalização mais ampla e conjunta das disposições do Plano Nacional de Educação (PNE), do Plano Estadual de Educação (PEE) e dos Planos Municipais de Educação (PMEs). O evento foi organizado em três mesas, sendo a primeira destinada ao Controle Social, a segunda a Gestão e ao Controle Interno, e a terceira ao Controle Externo.


O debate sobre os rumos da educação no Brasil a partir de ações de Controle Social, Gestão e Controles Interno e Externo foi a tônica dos três painéis apresentados no evento Educação é da Nossa Conta. 

Confira o conteúdo das palestras:

Painel I – Controle Social. Presidente da mesa: Sebastião Helvécio Ramos de Castro, presidente do Instituto Rui Barbosa.

Painelista: Daniel Cara 
Tema: O direito à educação no Brasil no contexto das crises – O coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação criticou programas classificados como ultraconservadores, a exemplo da militarização das escolas, escolas sem partido e ainda rechaçou a decisão, considerada por ele constrangedora, de excluir da Base Nacional Comum Curricular a identidade de gênero e a orientação sexual. Para Daniel Cara, a articulação curricular deve estar atrelada ao combate às discriminações. Daniel Cara acrescenta que o Brasil possui uma baixa densidade de debate pedagógico. E apresenta dois grandes desafios: a economia precisa estar a serviço da educação, e a educação precisa ser entregue aos educadores. “O debate educacional não pode ser colonizado por advogados, economistas, profissionais que não têm uma vivência cotidiana com a educação”.

Painelista: Gilvânia Nascimento 
Tema: União dos Conselhos Municipais de Educação. Tema: Os Planos Municipais de Educação e a Garantia do Direito à Educação: um desafio republicano – Em sua fala, a educadora asseverou que o PNE pertence à sociedade e não ao governo. Trata-se de um plano de Estado e, portanto, deve ser cumprido e avaliado participativamente por toda a sociedade e pelos órgãos de controle. Gilvânia Nascimento fez ainda o seu alerta à sociedade ao ressaltar que o atual cenário político-econômico revela um fluxo desfavorável ao PNE, como a quebra do pacto federativo, o veto presidencial à prioridade do PNE no Orçamento 2018, a fragilização econômica e política dos municípios e o desmonte do Fundo Nacional de Educação, marcado pela fragilização do processo de gestão democrática. “Nós queremos que o PNE seja cumprido. Não há condições de abrirmos mão desse Plano de Educação. Com planejamento, a situação já é crítica... imaginem sem planejamento”. E finalizou com um trecho da prosa do personagem Riobaldo, de Grande Sertão: Veredas, do escritor Guimarães Rosa: Eu entendo que esse é um momento de grande desinquietação. Porque o que a vida quer da gente mesmo... é coragem!”


Painelista: Priscila Cruz (Todos pela Educação) 
Tema: Plano Nacional de Educação e Observatório do PNE como ferramenta de monitoramento – Com base em levantamento do Conselho Nacional de Educação realizado pela Pós-doutora em direito Alessandra Gotti, a painelista Priscila Cruz explicou que o cenário atual da educação revela um Poder Judiciário intensamente mobilizado pelas tutelas de interesses particulares, com litigância majoritariamente individual. As maiores demandas, segundo o levantamento da CNE, são vaga em creche e pré-escola, cortes etários para matrícula, limites etários para EJA e supletivos, busca por certificação do EM pela nota do Enem. Priscila Cruz aponta também uma necessidade de maior articulação entre os três poderes, haja vista que o emaranhado legal é de difícil interpretação ou aplicação e muitas vezes impede a boa gestão, o Executivo não se articula e se expressa bem com o Legislativo e o sistema de Justiça, o qual não entende o dia a dia da gestão educacional. “O Observatório do Plano Nacional de Educação oferece indicadores com acesso rápido e fácil a mais de 100 indicadores, dossiê por localidade, que é um relatório com todos os indicadores disponíveis e por metas específicas e comparação entre municípios, estados e regiões, de maneira rápida e organizada”.

Painel II – Gestão e Controle Interno.

Presidente de Mesa: Gildásio Penedo Filho, vice-presidente do TCE/BA.

Painelista: Walter Pinheiro, secretário da Educação do Estado da Bahia. 

Tema: Cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) x Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – O secretário da Educação falou sobre a importância da alfabetização para a melhoria da educação e criticou o contingenciamento de gastos para a educação. “Me sinto muito feliz em saber que tudo isso começou com uma visita da conselheira Carolina Costa à Secretaria de Educação, onde foi feito por mim uma pequena provocação para que o Tribunal de Contas do Estado da Bahia se aproximasse mais da gente. A educação é direito de toda a sociedade, e por esse motivo não devem entrar nos limites de gastos. A constituição nos diz o tempo todo que precisamos organizar a educação, mas como organizar se faltam muitos recursos? O contingenciamento de verba para educação não deveria nem existir. Dessa forma, a alfabetização, que é uma das partes mais importantes da educação, vai sendo deixada de lado, por conta desses limites de gastos. As metas precisam caminhar junto ao orçamento, em vez de se limitarem os custos, é importante usar a força dos órgãos fiscalizadores para mostrar que estamos cumprindo as metas.

Painelista: Francisco Herbert Lima Vasconcelos

Tema: A experiência educacional do município de Sobral e os processos meritocráticos – O secretário de educação do município de Sobral traçou a experiência de 20 anos do município, que, com iniciativa e muitos desafios, conseguiu alcançar indicadores importantes e que hoje podem ser usados como modelo por qualquer outra cidade ou município. “Sempre que me perguntam, eu digo que Sobral é uma organização como qualquer outra. Não existe nenhuma diferença, o que nós conseguimos qualquer outra secretaria pode conseguir. Nós apenas precisamos de foco e algumas metas que devem ser seguidas. Com todas as mudanças feitas na nossa cidade, também foi possível perceber que se o aluno consegue ler e escrever bem, ele consegue um bom rendimento em todas as disciplinas”.
  
Painelista:Wania Clemente de Castro, diretora de Cooperação e Planos de Educação do Ministério da Educação 
Tema: Plano Nacional de Educação: análise e perspectivas - Com uma breve explicação, a diretora de Cooperação e Planos de Educação do Ministério da Educação explicou para todos o papel e o funcionamento do PNE. “Minha tarefa não é uma tarefa fácil. Nós prestamos assistência a todos os municípios. Infelizmente, nós sempre ouvimos falar de crise e toda crise nos leva a fazer uma avaliação. E é a partir dessas avaliações que encontramos e entendemos as situações dos nossos municípios. O trabalho que fazemos de fato exige muito esforço, porém não existe vitória sem esforço, e o resultado só vem depois dessa luta. Isso faz parte do nosso trabalho. Precisamos que os municípios consigam, cada vez mais, traçar a sua história para que possamos auxiliá-los nessa caminhada”.


Painel III – Controle Externo

Presidente de Mesa: conselheiro João Evilásio Vasconcelos Bonfim.

Painelista: Élida Graziane, procuradora do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo. 
Tema: Três anos do Plano Nacional de Educação e o risco da sua estagnação fiscal – Traçando uma reflexão sobre como lidar com a escassez de recursos, Élida Graziane falou sobre uma série de pautas da educação que não recebem prioridade do governo.“Nessa tarde, todos trouxeram uma série de realidades que nós passamos. Os órgãos de controle não estão apenas querendo julgar e punir, nossa perspectiva não é essa. Nós estamos do lado da educação. Mas não podemos também deixar que o município priorize os lados dos jovens e adolescentes, mas não priorizem as crianças de 3 anos, que são o futuro do nosso país. Não estamos nos preocupando com a educação básica, e são reflexões como essa que devemos fazer. Então me sinto muito feliz por esse assunto estar sendo pauta do TCE/BA. Não existe outra forma de começar essa mudança”.
  
Painelista: Cezar Miola, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. 
Tema: Planos de Educação: atuação indutora dos órgãos de controle para sua concretização. Falando sobre a responsabilidade dos Tribunais com o PNE, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul mostrou que, além da avaliação para ver se as metas estão sendo cumpridas, é necessário analisar também se os resultados estão sendo alcançados. “É com muito prazer que compartilho com todos vocês as minhas experiências e também minhas angústias profissionais. Precisamos caminhar juntos, esse é um desafio coletivo. Quando falamos do Plano de Educação, falamos de vida. Atrás de todos esses números que foram apresentados, existem jovens, crianças e adolescentes que precisam da nossa atenção. E o dever da educação é responsabilidade, não só da sociedade e da família, como também do Estado".

Painelista: Fabíola Mansur, deputada e presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público Tema: Fabíola Mansur falou sobre a educação como direito de todos. Segundo ela, para conquistar os nossos objetivos em relação a essa pauta, nunca devemos desistir. “Esse evento marca um momento muito importante para os Tribunais, porque é um início de uma grande parceria. Se vocês olharem a comissão de educação, cultura, ciência e tecnologia, vão perceber que também produzimos trabalhos em cima dessa pauta. Felizmente nós progredimos, mas também observamos ondas de retrocesso que atrapalham as conquistas que a educação vem conseguindo. A educação é um direito de todos e passaporte para um futuro melhor, mas devemos começar a lutar por esse futuro hoje!”.

Além dos painéis e das contribuições dos principais pensadores da educação no país, um dos pontos altos do Seminário "Educação é da Nossa Conta" foi o encontro de violinos, triângulo e zabumba dos jovens músicos da Orquestra Santo Antonio de Música, de Conceição do Coité, que sob a batuta do maestro Josevaldo Nim, encantou o público com clássicos da obra de Luiz Gonzaga. Para abrilhantar ainda mais o evento, o músico Del Feliz se juntou ao grupo e soltou a voz para entoar ABC do Sertão - Luiz Gonzaga - e sua música autoral Terra Mãe.

Orquestra Santo Antonio de Coité e Del Feliz se apresentam no Seminário Educação é da Nossa Conta



O projeto nasceu em 2007, quando Josevaldo Nim recebeu o convite de Maria Valdete dos Santos, que trabalha com mobilização social em Conceição do Coité, para promover a inclusão através da música. O Projeto Santo Antônio de Música promove aulas teóricas e práticas de educação musical, para crianças e jovens de baixa renda, moradores da comunidade do Alto da Colina e adjacências, bairro do município de Conceição do Coité, no semiárido baiano.

São oferecidas quatro oficinas, além da experiência em prática orquestral e outras atividades culturais, como exibição de filmes. As oficinas são: Iniciação Musical em Flauta Doce, Sopro, Iniciação ao Violino, Iniciação ao Violoncelo e Prática Orquestral.
Confira no Flickr do TCE/BA mais fotos do evento.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Governo reduz previsão de aumento do salário mínimo para 2018


“Temer deixa claro que seu alvo é a classe trabalhadora, que é penalizada com os custos dos rombos das contas públicas. Agora, o governo que perdoa a dívida de latifundiários com a Previdência, que não faz qualquer movimento para taxar as grandes fortunas, corta R$ 10 do minguado salário de 45 milhões de aposentados e trabalhadores que vivem de salário mínimo”, protestou o presidente da CTB, Adilson Araújo.


A previsão de que o salário mínimo passasse para R$ 979 foi cortada em R$ 10 para cada trabalhador brasileiro, passando a previsão para R$ 969, em 2018. Com isso, Temer pretende assegurar cerca de R$ 3 bilhões aos cofres do governo.

“Temer deixa claro que seu alvo é a classe trabalhadora, que é penalizada com os custos dos rombos das contas públicas. Agora, o governo que perdoa a dívida de latifundiários com a Previdência, que não faz qualquer movimento para taxar as grandes fortunas, corta R$ 10 do minguado salário de 45 milhões de aposentados e trabalhadores que vivem de salário mínimo”, protestou o presidente da CTB, Adilson Araújo.

Além do corte no salário mínimo, o governo anunciou ontem (15) uma série de medidas para aumentar a arrecadação. Entre elas, o congelamento do salário dos servidores e a criação de teto salarial no serviço público. Nenhuma delas, no entanto, afeta as grandes fortunas.

Ao aumentar o salário mínimo menos do que estava estimando anteriormente, portanto, aposentados e beneficiários de seguro-desemprego, abono salarial, BPC e Loas também receberão menos, já que os benefícios previdenciários seguem o valor do salário mínimo.

Números oficiais mostram que, atualmente, 66% dos aposentados recebem somente um salário mínimo. 

Dieese

De acordo com o Departamenteo Interssindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo "necessário" para suprir as despesas de uma família de quatro pessoas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência deveria ser de R$ R$ 3.810,36 em julho deste ano. O valor atual é de R$ 937.

De Brasília, Sônia Corrêa – Portal CTB


EM REUNIÃO COM A APLB, GOVERNADOR RUI COSTA ANUNCIA AUMENTO DO PERCENTUAL DO CET PARA 70% E CONCURSO COM 3 MIL E 400 VAGAS. LEIA E VEJA O VÍDEO


De acordo com o coordenador-geral da APLB-Sindicato, professor Rui Oliveira, a reunião foi proveitosa. “Decidimos pontos importantes com o governador, que figuram como uma grande vitória do movimento sindical. Vamos continuar discutindo sobre promoções e outras questões em outro encontro que já deixamos marcado”. 


ASSISTA AO VÍDEO


Em reunião com A APLB-Sindicato nesta segunda-feira (14), na Governadoria, o governador Rui Costa anunciou detalhes sobre concurso público para contratação de 2.796 professores e 664 coordenadores pedagógicos. As vagas do certame serão municipalizadas e distribuídas por 365 cidades baianas. O Governo do Estado também aumentou para 70% o percentual de gratificação por Condições Especiais de Trabalho (CET) de todos os diretores escolares da rede de ensino. Ainda como resultado da reunião com a APLB, o governador autorizou a ampliação da jornada de trabalho para aqueles educadores que trabalham 20h semanais e desejam passar para o regime de 40h, recebendo o dobro do salário.


“A reunião foi muito positiva. Conversamos sobre os pleitos, as demandas dos professores, e saímos com boas notícias. O concurso, que terá um total de 3.460 vagas, será publicado em, no máximo, 60 dias. Além disso, anunciamos a incorporação para 1.078 professores da ampliação da jornada de trabalho, de 20h para 40h semanais. E, cumprindo um compromisso meu, também aumentaremos a remuneração de diretores de escola. Marquei uma nova reunião com a APLB para a segunda quinzena de setembro, quando conversaremos sobre o restante da pauta, com as promoções dos reajustes que vamos praticar ainda este ano, em função dos cálculos que estamos fazendo pra dar garantias que possamos fazer melhoria salarial associada à segurança, tanto dos aposentados, quanto dos professores da ativa”, afirmou Rui Costa. 


Os concursos para os educadores e o aumento de carga horária têm o objetivo de suprir a vacância deixada pelo grande volume de aposentadorias e garantir a prestação dos serviços da rede pública de ensino, composta por 1.297 unidades escolares.

A abertura dos certames e a concessão de aumento de carga horária remunerada foram possíveis em função de o Estado ter saído do limite prudencial com gastos de pessoal, como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A Secretaria da Administração do Estado (Saeb) está em fase de preparação dos editais. 

As 2.796 vagas abertas para professores do ensino médio e fundamental vão gerar um impacto de R$ 117,6 milhões, a partir de janeiro de 2018. As vagas serão para professores do magistério público com carga de 40 horas semanais. Já com as 664 vagas de coordenadores pedagógicos, o Governo terá uma despesa com custeio de R$ 29,4 milhões, no exercício 2018.


De acordo com o coordenador-geral da APLB-Sindicato, professor Rui Oliveira, a reunião foi proveitosa. “Decidimos pontos importantes com o governador, que figuram como uma grande vitória do movimento sindical. Vamos continuar discutindo sobre promoções e outras questões em outro encontro que já deixamos marcado”. 


Segundo o secretário estadual da Educação, Walter Pinheiro, o governador está apostando firmemente na mudança pedagógica e no apoio à escola. “Além das vagas oferecidas no concurso, estamos aumentando a carga horária de 262 coordenadores pedagógicos de 20 para 40 horas semanais com o objetivo de cobrir a totalidade de nossas escolas com coordenação pedagógica. Os novos professores também vão trabalhar num regime de 40 horas, o que possibilita uma maior interação e ambientação do professor com a escola, e consequentemente uma melhora do trabalho que é feito”, explicou. 

Carga horária

O Governo vai abrir processo para a ampliação de carga horária de 816 professores do ensino fundamental e médio. O acréscimo dos gastos com ampliação da carga horária será de 29,4 milhões no exercício de 2018. Os processos de aumento da carga horária devem ser solicitados individualmente pelos interessados e estarão condicionados à existência de vaga no quadro de magistério público estadual, além da observância dos critérios previstos no Estatuto do Magistério.

Também foram abertas 262 vagas para aumento de carga horária de coordenadores pedagógicos. Eles vão sair de uma carga de 20 horas para 40 horas semanais. A medida teve entendimento favorável da Procuradoria Geral do Estado (PGE), em função de suprir a vacância de aposentados, exonerados e falecimentos.


Bolsa Permanência

A Bolsa de Estímulo à Permanência em Atividade de Classe é outra medida do Governo do Estado para garantir a boa prestação dos serviços da rede pública de ensino, em função da grande quantidade de aposentadorias de educadores. 

Em dezembro de 2016, a administração estadual abriu três mil vagas da bolsa para professores que já possuem os requisitos para aposentaria, mas que desejam permanecer em atividade. Aqueles que optarem pela bolsa e decidirem continuar lecionando recebem valores entre R$ 800 e R$ 1,6 mil, dependendo se a carga horária é de 20 ou 40 horas.

Veja o vídeo com as declarações do governador Rui Costa













segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Governo ilegítimo de Temer veta prioridade para metas do Plano Nacional de Educação no orçamento de 2018



Prioridade para as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) está entre os mais de 40 vetos do governo na versão sancionada da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018. A lei que orienta como serão realizados os gastos públicos no próximo ano foi sancionada nesta quarta-feira (9).

O PNE é uma lei que disciplina quais são as metas que devem ser alcançadas pelas esferas federal, estadual e municipal na educação. Levantamento realizado por entidades do setor apontam que apenas 20% dos objetivos previstos para até 2017 foram cumpridos dentro do PNE.

A LDO de 2018 foi aprovada no mês passado pelo Congresso Nacional contemplando um rombo primário nas contas públicas de R$ 131,3 bilhões para 2018, dos quais R$ 129 bilhões somente para o governo federal. A LDO também traz uma estimativa de salário mínimo de R$ 979 para 2018, um aumento de 4,4% em relação ao salário mínimo em vigor neste ano.

Entre os vetos do governo feitos na LDO de 2018, está um que fixava gastos mínimos em saúde com base também no crescimento populacional estimado para o próximo ano. Outro dispositivo da LDO de 2018 que foi vetado pelo governo é o que determinava, para o próximo ano, a realização de uma auditoria da dívida pública, com a participação de entidades da sociedade civil, no âmbito do Ministério da Fazenda e do Banco Central.

Artigo vetado em educação

No campo da educação, foi vetado o seguinte artigo: “Art. 21. A alocação de recursos na área de Educação terá por objetivo, no Projeto e na Lei Orçamentária de 2018, o cumprimento das metas previstas no Plano Nacional de Educação, Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014. Parágrafo único. A alocação de recursos de que trata o caput deverá buscar a implantação do Custo Aluno Qualidade inicial – CAQi, nos termos da estratégia 20.6 do Plano Nacional de Educação.”

O governo alega que a prioridade para o PNE pode afetar o cumprimento da meta fiscal. “A medida restringiria a discricionariedade alocativa do Poder Executivo na implementação das políticas públicas e reduziria a flexibilidade na priorização das despesas discricionárias em caso de necessidade de ajustes previstos na Lei Complementar no 101/2000 (LRF), colocando em risco o alcance da meta fiscal”, afirmou o governo na nota.

Gasto por aluno não sai do papel

Além de afetar de forma genérica todas as metas do PNE, o veto acaba com uma tentativa de tirar do papel o Custo Aluno-Qualidade, índice que prevê um valor mínimo a ser gasto por aluno, para garantir um ensino público de qualidade.

De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil já deveria ter definido e implementado o valor do Custo Aluno-Qualidade inicial (CAQi) até julho de 2016, mas descumpriu o prazo. Especialistas já ouvidos pelo G1 apontam que o índice é essencial para recuperar o déficit educacional brasileiro.

Prioridades ignoradas, segundo especialista

Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (CNDE), afirmou ao G1 que, ao vetar o PNE na lista de prioridades para 2018, “o governo Temer está formalizando o fim do PNE, que é coerente com a falta de compreensão desse governo de que as políticas sociais são prioridades”.

Ele afirmou que, desde que entrou em vigor, o plano já vinha sendo descumprido tanto pelo governo de Dilma Rousseff quanto pelo de Michel Temer, mesmo figurando na lista de prioridades na Lei Orçamentária. Isso, segundo Cara, mostra que, mesmo que na teoria o PNE fosse considerado prioritário, na prática, isso não se refletia.

Mesmo assim, ele afirma que era importante que o Plano Nacional de Educação se mantivesse entre as prioridades oficiais. “Por que era importante o PNE constar [na lista de prioridades]? Porque você ainda tinha uma briga dentro do Estado brasileiro para viabilizar o plano. Existem atores dentro do estado, e na sociedade civil, que lutam para que o plano seja prioridade”, diz ele.

Artigo

O veto do ilegítimo Michel Temer à prioridade das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018 escancara o avanço do golpe sobre a educação no Brasil. Também confirma o que sempre denunciamos desde o afastamento da presidenta Dilma, ou seja, este governo golpista promove um retrocesso sem precedentes na história da educação, com autoritarismo, falta de diálogo, cortes e desmontes que vão desde a creche até a pós-graduação.

A emenda constitucional 95, que estabeleceu um teto para os gastos sociais, já sinalizava para o congelamento dos investimentos em educação pelos próximos 20 anos. Agora, com esse veto, o governo Temer deixa claro que o PNE não cabe no orçamento.

Isso tudo depois de já terem acabado com as  instâncias de diálogo e participação popular, como a intervenção no  Fórum Nacional de Educação e comprometimento da Conferência Nacional da Educação, definida pelo próprio PNE. 

Os desmontes estão em cada escola e universidade pública. Lamentavelmente, assistimos o retrocesso generalizado na educação e o fim do PNE, uma conquista histórica da sociedade brasileira.

Mais uma vez, sofrem os alunos, os pais, a comunidade escolar, a sociedade acadêmica e os mais fragilizados socialmente em razão dos desmandos de um governo ilegítimo, que parece não ter mais limites para desmontar políticas de reconhecido sucesso na educação.

Aloizio Mercadante, ex-ministro da Educação

Fonte:  Portal da APLB e  G1

IEAL organiza debate sobre os direitos LGBT em BH




Durante os dias 13 e 14 de novembro, acontece o Encontro sobre Direitos LGBT, da Internacional da Educação para América Latina (IEAL), em Belo Horizonte (MG), no Centro de Convenções do Actuall Hotel. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) é parceira da IEAL para a realização das atividades da Rede e participará com uma delegação que representa seus 50 sindicatos afiliados.
O evento contará com a presença de representantes de 18 países da América Latina e antecede o IV Encontro Pedagógico Latino-Americano, que acontece entre os dias 15 e 17 de novembro.

Em breve serão divulgadas mais informações sobre o evento.

Portal: Portal da
CNTE

CNTE denuncia ingerência do CONFEF/CREFs nas escolas de educação básica





A Educação Física sofre ataques desde a edição da Lei 9394/1996, que se itensificaram com o debate da Reforma do Ensino Médio proposto pelo governo golpista de Michel Temer – com a grave ameaça de retirá-la do currículo escolar. Mais recentemente os professores da disciplina enfrentam intensa pressão para se registrarem no Sistema CONFEF/CREFs (Conselho Federal de Educação Física e Conselhos Regionais).

Além da ingerência indevida, amparada pela Resolução CONFEF no 316/2016, o Sistema atua em verdadeiro lobby junto às secretarias estaduais e municipais de educação, para assegurar a exigência de registro profissional na realização de concursos públicos para o magistério.

Denúncias têm sido feitas, em várias regiões do país, acerca da fiscalização coercitiva nas escolas, que infringe as normas emitidas pelo Conselho Nacional de Educação, órgão legítimo de regulamentação das licenciaturas e do exercício da docência no Brasil. A ação gera, ainda, dentre os inúmeros problemas, casos de profissionais inscritos na dívida ativa.

Para combater as infrações, os movimentos nacionais contra a regulamentação da profissão no Sistema CONFEF/CREFs tentam anulá-las, na luta em defesa dos educadores físicos.

Impactos nos currículos das escolas

Há casos em que o Conselho Regional de Educação Física se arvorou no direito de se intrometer em
assuntos de natureza pedagógica, com sugestão sobre quais níveis de ensino deveriam ser ofertados
as aulas de educação física nas escolas da região e que tipo de profissional deveria ministrá-las.
Não cabe aos órgãos de controle do exercício de profissões estabelecer normas sobre currículo, inclusive carga horária, ou conteúdos, intensidade ou abrangência de qualquer componente curricular.

Para saber mais detalhes, acesse a versão online do Jornal Mural sobre o tema que será distribuído para escolas de todo o país.