quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

PISO NACIONAL DOS PROFESSORES DE EUNÁPOLIS



COMPANHEIRAS E COMPANHEIROS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE EUNÁPOLIS, BOA TARDE!

No dia 03/025/2016, a Diretoria da APLB Sindicato se reuniu com com a Gestão Municipal( Prefeito Neto Guerriere, Secretário de Administração Arnaldo Viana e a Secretária de Educação Adail Brito) onde ficou acordado, lavrado em Ata e assinado que  o reajuste do Piso Nacional dos Professores seria de 11,36%, pago agora em fevereiro e o retroativo à janeiro, no mês de março.

No entanto, o ACORDO não foi cumprido. 


Diante do ocorrido, a APLB através da sua Diretora - Jovita, de imediato entrou em contato com o Gestor - Neto Guerriere  que garantiu fazer uma FOLHA EXTRA na próxima semana com o Reajuste ACORDADO na reunião do dia 03/02/2016.

APLB SINDICATO - DELEGACIA COSTA SUL - EUNÁPOLIS-BA

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Porque o desenvolvimento do país está ameaçado com o projeto entreguista de Serra


 Porque ter a Petrobras como operadora única garante ao País o controle estratégico das reservas e da produção do óleo?

O Plenário do Senado deve retomar nesta quarta-feira (24) a discussão do projeto que revoga a participação obrigatória da Petrobras na exploração do petróleo da camada do pré-sal (PLS 131/2015). A proposta do senador José Serra (PSDB-SP) tramita em regime de urgência. Ontem (23) os senadores derrubaram, por 33 votos a 31, o requerimento que pedia a retirada da urgência para a votação da matéria. Alguns senadores alegaram “precipitação” e pediram mais debate sobre o tema. 

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que se trata de entregar o controle do pré-sal às multinacionais em momento de baixa no preço do barril de petróleo. Para Roberto Requião (PMDB-PR), sem o pré-sal a Petrobras irá à falência.

Pela lei atual, aprovada em 2010, a Petrobras deve atuar como operadora única dos campos do pré-sal com uma participação de pelo menos 30%. Além de ser a empresa responsável pela condução e execução, direta ou indireta, de todas as atividades de exploração, avaliação, desenvolvimento e produção.

O sociólogo, especialista em Relações Internacionais e membro do Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais, Marcelo Zero, explica por que o Pré-Sal brasileiro está ameaçado com o projeto do tucano José Serra. Para ele, a aprovação da proposta provocaria exploração predatória, em benefício de transnacionais petroleiras pelos motivos listados por ele a seguir.
I- Porque ter a Petrobras como operadora única garante ao País o controle estratégico das reservas e da produção do óleo. Sem a Petrobras, perdemos essa garantia.

A experiência internacional demonstra que os países que são grandes exportadores de petróleo têm, em sua grande maioria, robustas operadoras nacionais de suas jazidas.

Hoje, cerca de 75% das reservas internacionais provadas de petróleo estão nas mãos de operadoras nacionais. Conforme previsão da Agência Internacional de Energia, a tendência é a de que essas operadoras nacionais sejam responsáveis por 80% da produção adicional de petróleo e gás até 2030.

Isso não é casual. Para dominar o mercado, os países produtores precisam dominar as reservas e controlar o ritmo e os custos de produção. O primeiro fator é assegurado pelo regime de partilha e o segundo fator é assegurado pela operadora nacional. A OPEP seria inviável sem o regime de partilha e sem grandes operadoras nacionais.

A operadora nacional é o complemento necessário ao regime de partilha. De nada adianta o país ter o domínio das reservas se a produção é ditada pelos interesses imediatistas de grandes operadoras multinacionais. Sem uma grande operadora, o país não tem controle efetivo sobre o ritmo da produção, sobre os seus custos reais e, consequentemente, sobre a remuneração efetivamente devida ao Estado.

Foi essa realidade que levou os grandes países produtores, nos anos sessenta e setenta, a nacionalizarem as jazidas e, ao mesmo tempo, constituírem robustas operadoras nacionais. Com isso, eles multiplicaram seus rendimentos, passaram a deter as informações estratégicas sobre as jazidas e os custos de exploração e dominaram o mercado mundial do petróleo.

Retirar da Petrobras a condição de operadora do pré-sal significa retroceder à lógica predatória e imediatista da época na qual o mercado era dominado por sete grandes companhias internacionais de petróleo. Uma época em que os países produtores sequer conseguiam saber os custos de produção de suas próprias jazidas. Significa, em última instância, renunciar à gestão estratégica de um recurso finito e não renovável.

Sem essa gestão estratégica, o Brasil poderá se converter em mero exportador açodado de petróleo cru, ao sabor dos interesses particulares e imediatistas de empresas estrangeiras, contribuindo para deprimir preços internacionais e deixando de investir em seu próprio desenvolvimento.

II- Porque o petróleo ainda será um recurso energético fundamental ao longo deste século.


Um dos principais argumentos que motivam os que querem enfraquecer a Petrobras tange ao suposto fato de que o petróleo deixou de ser um recurso estratégico, pois deverá ser substituído rapidamente por outras fontes de energia, particularmente as limpas e renováveis.


Segundo eles, a grande baixa atual do preço do óleo já reflete essa tendência e deverá ser permanente. Assim, teríamos de explorar o pré-sal de modo célere, com o auxílio de multinacionais, antes que se torne um ativo sem valor.


Ora, tal previsão não tem nenhum fundamento científico. A grande baixa dos preços do petróleo está obviamente relacionada à crise mundial, que contraiu conjunturalmente a demanda, bem como às disputas geopolíticas e geoeconômicas sobre o controle do mercado mundial, particularmente no que tange à viabilidade econômica do óleo de xisto. Há um claro processo de dumping em andamento, que contraiu artificialmente o preço do petróleo.


Esse dumping já começou a ser revertido, como mostra o recente acordo feito entre Arábia Saudita, Rússia e outros países, e a crise mundial não durará para sempre.


A maior parte dos analistas prevê que a demanda mundial por óleo subirá de 91 milhões de barris/dia, em 2014, para 111 milhões de barris dia até 2040. Tal demanda será puxada pelo crescimento dos países emergentes, em especial na Ásia, e pelas necessidades dos sistemas de transporte e do setor petroquímico. Observe-se que o petróleo não serve apenas para produzir gasolina e diesel. Ele é insumo para mais de três mil outros produtos.


Com isso, o preço do petróleo voltará a subir. O suprimento de energias renováveis crescerá, mas a transição para uma matriz energética inteiramente limpa será, sem dúvida, gradual.


Na realidade, o que os analistas afirmam é que as necessidades ambientais e climáticas impactarão mais o carvão, responsável por dois terços do estoque de carbono das jazidas minerais, que o petróleo e o gás, fontes mais limpas que esse mineral.


Obviamente, o atual ambiente de dumping produz grande pressão para que o Brasil venda rapidamente o pré-sal. Seria erro trágico. A venda nessas condições de preços artificialmente baixos renderia pouco no presente e comprometeria muito nosso futuro.


Devemos ter em mente o que aconteceu com a Vale. Na época de sua venda, com os preços do minério bastante baixos, diziam que o ferro já não tinha valor estratégico algum e que o futuro pertencia aos novos materiais sintéticos. Pouco tempo depois, os preços do minério dispararam e a Vale privatizada passou a faturar mais por ano que o preço aviltado de sua venda.


III- Porque a Petrobras tem totais condições de explorar o pré-sal.


Outro argumento muito usado nesse debate é o de que a Petrobras, fragilizada financeiramente, não teria condições de explorar o pré-sal. Não é verdade. Todas as grandes companhias de petróleo passam, em maior ou menor grau, por dificuldades econômicas ocasionadas pela conjuntura negativa do mercado. No caso da Petrobras, seu endividamento se deve também à necessidade de realizar os grandes investimentos imprescindíveis à exploração do pré-sal.


Contudo, a Petrobras, além de operar com lucro substancial, tem solidez financeira, pois está lastreada num fantástico ativo patrimonial: o pré-sal. Segundo pesquisa do Instituto Nacional de Óleo e Gás da UERJ, divulgada em 2015, o pré-sal contém 176 bilhões de barris, óleo suficiente para cobrir, sozinho, cinco anos de consumo mundial de hidrocarbonetos. Perto dessa riqueza extraordinária, a dívida atual da empresa é troco miúdo.


Não faltarão recursos para que a Petrobras continue a investir no pré-sal. O mercado financeiro nacional e internacional sabe muito bem que a Petrobras tem expertise, tecnologia e patrimônio para superar suas atuais dificuldades.


Sabe muito bem que, independentemente de seus detratores internos, a empresa tem tudo para gerar lucros e dividendos muito maiores que seus passivos. Ademais, o mundo dispõe hoje de fontes alternativas de financiamento, como a do Banco do BRICS, por exemplo, que podem ser acionadas de forma complementar.


A dívida da empresa poderia se tornar um grande problema, porém, na situação em que a Petrobras perca o acesso às jazidas, como querem os propugnadores do projeto que retira dela a condição de operadora única. Nesse caso, a empresa perderia seu lastro patrimonial e, aí sim, poderia se fragilizar ao ponto de não conseguir mais operar.


Em vez de simplesmente reduzir seus investimentos, como faz agora para se adaptar à nova realidade do mercado, a Petrobras poderia não ter mais como investir um centavo. Na realidade, ao se retirar da Petrobras a condição de operadora única do pré-sal poderia se conduzir a empresa à falência ou a uma inevitável privatização. Talvez seja esse um dos objetivos implícitos do projeto.

IV- Porque o País perderia todo o investimento feito pela Petrobras e a alta tecnologia por ela desenvolvida

Ao contrário de outras operadoras nacionais, que apenas se apropriaram de jazidas já provadas, a Petrobras, desde o início, teve de investir maciçamente, ao longo de décadas, em prospecção e desenvolvimento de tecnologia. Com isso, ela se tornou uma das operadoras mais eficientes e lucrativas do mundo e conseguiu, a muito custo, produzir tecnologia de ponta na exploração em águas profundas e ultraprofundas.

A Petrobras é a empresa brasileira que mais gera patentes e ganhou, por três vezes, o OTC Distinguished Achievement Award, maior prêmio internacional concedido às empresas de petróleo que se distinguem em desenvolvimento tecnológico. Tal esforço inovador se espraia por áreas diversas, como Petroquímica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Segurança do Trabalho, Medicina e Física, e repercute positivamente numa vasta cadeia produtiva.

Ora, todo esse esforço histórico, iniciado a partir da década de 1950 (quando se dizia que o Brasil não tinha petróleo), se perderia, caso a Petrobras perca, agora, a condição de operadora única do pré-sal. A inevitável e profunda fragilização da empresa que seria derivada dessa trágica decisão jogaria fora todo o investimento realizado em décadas de trabalho duro e o país perderia uma grande fonte de desenvolvimento tecnológico.

Não nos parece racional e justo que, após todo esse esforço, se dê de bandeja, sem nenhum risco e por um preço aviltado, os recursos do pré-sal a empresas que nunca fizeram investimentos de prospecção no Brasil e que não desenvolvem tecnologia no país.

V- Porque o Brasil perderia os instrumentos para conduzir a política de conteúdo nacional, consolidar a cadeia produtiva do petróleo e alavancar seu desenvolvimento.

A cadeia de petróleo e gás, comandada pela Petrobras, é a maior cadeia produtiva do país, responsável por cerca de 20% do PIB brasileiro e 15% dos empregos gerados. Tal cadeia é sustentada por uma política de conteúdo nacional, que gera demanda robusta em setores-chave como o da construção civil pesada e a indústria naval, só para citar alguns poucos.

Ora, retirar da Petrobras a condição de operadora única do pré-sal poderia implodir toda essa política e desarticular essa estratégica cadeia produtiva. As empresas estrangeiras de petróleo normalmente contratam serviços no mercado internacional e importam insumos e bens em seus países de origem. Ao contrário da Petrobras, não têm compromisso algum com o desenvolvimento da indústria nacional brasileira.

Já a Petrobras, em seu Plano de Negócios e Gestão, previu investimentos de US$ 130,3 bilhões para o período de 2015 a 2019. Trata-se de mais de R$ 400 bilhões que serão investidos quase que totalmente no Brasil. Não podemos comprometer esses e outros investimentos, seguramente mais volumosos, que virão mais tarde, graças à exploração do pré-sal pela Petrobras.

Os recursos que a Petrobras investe e investirá para explorar o pré-sal são e serão fundamentais para alavancar o desenvolvimento do Brasil. Assim, retirar da Petrobras a condição de operadora do pré-sal significaria, em última instância, a destruição dessa alavanca única e o consequente comprometimento do nosso desenvolvimento.

VI- Porque o Brasil perderia futuro.

Por ser recurso finito e não renovável, o petróleo tem de ser gerido com perspectiva de longo prazo e com base na solidariedade intergeracional. Foi essa visão que fez o Congresso Nacional aprovar a destinação dos royalties e participações especiais do petróleo para a Educação (75%) e Saúde (25%). Decidimos trocar recursos do presente para investir nas futuras gerações.

Temos de analisar a questão da Petrobras como operadora do pré-sal dentro dessa mesma visão estratégica. A retirada da Petrobras como operadora única obedece a uma lógica de curto prazo: estamos numa crise e precisamos de dinheiro rápido para nos dar alívio financeiro. Se vendermos o pré-sal às multinacionais do setor, poderemos gerar uma receita que nos ajude a pagar juros da dívida, a fazer superávits primários e a equacionar desequilíbrios fiscais.

Já manutenção da Petrobras como operadora do pré-sal, com tudo o que isso implica, obedece a uma lógica de longo prazo: estamos em crise e, se alavancarmos nosso desenvolvimento com os recursos do pré-sal, não só contribuiremos para a sua superação, como criaremos as condições para o Brasil inicie um novo ciclo de crescimento mais sólido e duradouro.


Neste segundo caso, trata-se de cambiar a miragem liberalizante de curto prazo pela visão estratégica que assegurará futuro para as novas gerações de brasileiros. No primeiro e trágico caso, trata-se de trocar o futuro pelo presente. Retirar a Petrobras dos campos do pré-sal significa simplesmente vendê-los. E vender o pré-sal é vender futuro. E quem vende futuro já se perdeu no presente.

Portal CTB (com Agência Senado e site Outras Palavras)

84 anos após a conquista do voto feminino, as mulheres querem igualdade de gênero para valer


Para quem pensa que a luta das mulheres por igualdade começou hoje, é bom saber que o dia 24 de fevereiro foi instituído como o Dia Nacional da Conquista do Voto Feminino porque somente nessa data em 19232, as mulheres tiverm o direito de votar assegurado em lei com o decreto 21.076 do então presidente Getúlio Vargas.

Mas foi somente com a promulgação da Constituição de 1934 que esse direito seria ampliado e as restrições derrubadas. A Lei 13.086/2015 incorporou a data ao calendário nacional para referendar em 24 de fereiro para ressaltar a importância da conquista do movimento feminista brasileiro. Já a Constituição Cidadã de 1988 ampliaria o voto também para as analfabetas.
Mas somente podiam exercer essa conquista as mulheres casadas, desde que tivessem autorização dos respectivos maridos, enquanto as viúvas e solteiras só poderiam tira o título eleitoral se comprovassem autonomia financeira.

Para a secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, Ivânia Pereira, é importante comemorar essa data, mas ela ressalta qe as muheres têm ainda muito a conquistar para serem respeitadas como protagonistas da história e não somente como coadjuvantes".

Por isso, “é essencial a criação de políticas públicas que propiciem a construção da igualdade de gênero, porque como está levaremos ao menos 100 anos para teremos paridade na política e no mercado de trabalho”, afirma Ivânia Pereira, secretária da Mulher Trabalhadora da CTB. Na atual legislatura da Câmara, há apenas 51 mulheres, menos de 10% do total de deputados.

Nossos sinceros agradecimentos às sufragistas brasileiras, que lutaram e arriscaram a própria vida para que hoje, todas as mulheres, sem exceção, possam exercer o direito ao voto com igualdade ao sexo masculino”, diz a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP).

Já a também deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE), presidenta nacional do partido, afirma “se hoje podemos confirmar nosso voto, é porque um dia lutaram por esse direito. Seguimos na luta”.
conquista do voto feminino

Ivânia acredita ser muito importante comemorar nesses 84 anos do voto feminino, mas garante que “temos muito a conquistar ainda”.

De acordo com ela, o Brasil é um dos países mais atrasados do planeta em relação à representação feminina na política. “A representação da mulher nos legislativos e executivos é ínfima ainda, em pleno século 21”.

Ela acredita que a cultura machista predominante na sociedade impede maiores avanços, “ainda mais com a Câmara dos Deputados dominada por mentalidades extermamente atrasadas, que tentam a todo o custo liquidar nossas conquistas”.

Ivânia defende mais mulheres em todos os espaços da sociedade e principalmente nas instâncias de poder e na política. “Nos sindicatos, nos legislativos e executivos, em cargos de direção nas empresas, enfim em todos os lugares, para avançarmos rumo a uma sociedade onde as pessoas possam viver e amar sem medo de nada”.

Marcos Aurélio Ruy 

Fonte: Portal CTB

Senado pode aprovar hoje o fim dos 30% de participação obrigatória da Petrobras no pré-sal

E AGORA? COMO FICARÃO OS ROYALTIES DESTINADOS PARA A EDUCAÇÃO E PARA SAÚDE, RESPECTIVAMENTE?

O presidente do Senado, Renan Calheiros, colocou em pauta ontem, terça-feira (23), o projeto de lei 131/2015, de autoria de José Serra (PSDB-SP), que muda o regime de partilha e põe fim à obrigatoriedade de haver 30% de participação da estatal em todas as operações de exploração de petróleo na camada do pré-sal.
Em uma primeira votação ontem, 33 senadores foram favoráveis à votação imediata do projeto contra 31 parlamentares que se posicionaram contra - 17 estavam ausentes, entre eles os petistas Walter Pinheiro e Jorge Viana. Nesta quarta-feira (24), a partir das 14 horas, os senadores voltam ao tema e devem concluir ainda hoje o debate e a votação.

A bancada de senadores do PMDB, incluindo Marta Suplicy, fechou acordo com parlamentares da oposição para tentar isolar o PT e aprovar o projeto. Na prática, os críticos da mudança argumentam que o novo modelo irá favorecer multinacionais do setor de energia e petróleo ao permitir às petrolíferas estrangeiras explorar o pré-sal sem fazer parceria com a Petrobras.
Em discurso recente no Senado, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que é contra o projeto de José Serra, expôs seus motivos. Ele afirmou que, ao contrário do que diz Serra, de que a Petrobras está sem condições financeiras de investir, a retirada do pré-sal é que poderia levar a estatal a um estado de falência.

Também destacou que a conjuntural econômica mundial faz deste momento o pior possível para se vender uma grande reserva de petróleo extraído a baixo custo. Além disso, a Petrobras e suas operações no pré-sal são de extrema importância para a retomada do desenvolvimento e para combater o desemprego.

No discurso, Requião estranhou a pressa para aprovar o projeto de Serra. "Justo num momento em que alguns países praticam dumping de petróleo, numa guerra geopolítica. É como vender a própria casa a preço baixo com a garantia de que nossa mãe será mantida no cargo de cozinheira", disse ele.

O senador paranaense também observou que o projeto de Serra está sendo tocado às pressas, sem passar por comissões, enquanto lobistas frequentam os gabinetes em nome de multinacionais como a Shell e a British Petroleum. No twitter, ele escreveu: “Teria o Brasil perdido a maioria no plenário do Senado para as multinacionais do petróleo? Ainda espero que não”.

Com o resultado de ontem, a votação do PLS 131 segue em regime de urgência. Na opinião de Renan Calheiros, a Petrobras está inviabilizada, e a proposição vai proteger o interesse estratégico da companhia, que poderá escolher seus investimentos.

"Mesmo diante da divisão de opiniões, acredito na aprovação hoje. Mesmo alguns senadores que votaram [ontem] pela derrubada do pedido de urgência já nos procuraram e disseram que, no mérito, votarão a favor", disse ele.

Fonte: Portal CTB com agências

#ZIKAZERO - Encontro com diretora-geral da OMS debate ações para o combate ao Aedes aegypti

“O Brasil é líder no controle da Zika, comparado a outros países.


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou nesta terça-feira, 23, da Reunião de Alto Nível entre autoridades brasileiras e a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan. A representante da OMS está no Brasil a convite do governo brasileiro para acompanhar a mobilização do país no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti e combate à epidemia do vírus Zika. O ministro da Educação esteve acompanhado dos ministros da Defesa, Aldo Rebelo, e da Integração Nacional, Gilberto Occhi, além da diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa Etienne.

Margaret Chan tem acompanhado o aumento de casos de infecção pelo Zika em diversos países, bem como a possível relação da doença com casos de malformação congênita como a microcefalia. Durante o encontro com os ministros brasileiros, Chan elogiou a liderança do governo brasileiro nas campanhas de enfrentamento do problema.

“O Brasil é líder no controle da Zika, comparado a outros países. Nunca tinha visto antes um envolvimento e uma liderança tão forte de um presidente para com um problema como esse. Tanto na velocidade quanto na seriedade e escala das ações de combate à doença”, ressaltou. Chan também destacou a iniciativa brasileira de envolver a comunidade e líderes religiosos no papel de mobilização nacional.
Sobre o cenário para os Jogos Olímpicos no próximo semestre, no Rio de Janeiro, a representante da OMS disse estar confiante no trabalho do governo em conjunto com seus parceiros, a OMS e a OPAS. Disse estar segura de que todos os planos de trabalho preventivos para participantes e atletas estejam implementados com empenho para o combate ao Aedes aegypti. “O mosquito é teimoso, mas não irá vencer o Brasil”, afirmou.

As informações brasileiras sobre o combate ao mosquito, bem como a pesquisa, o tratamento e o diagnóstico das doenças causadas pelo vetor repassadas pelo Brasil à OMS serão compartilhadas com outros países que enfrentam o mesmo problema. Margaret Chan estará nesta quarta-feira, 24, em Recife, que registra o maior número de casos de microcefalia, e na quinta-feira, 25, deve ir ao Rio de Janeiro, conhecer o trabalho dos pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Campanha – No dia 19 de fevereiro, o MEC promoveu o Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika. O ministro Aloizio Mercadante e secretários do MEC falaram com estudantes em escolas de vários estados sobre a importância do envolvimento da comunidade escolar no combate ao Aedes aegypti. Estão mobilizadas para a ação as 188.673 escolas de educação básica, as 63 universidades federais e os 40 institutos federais e centros federais de educação tecnológica, além de diversas entidades do setor educacional. A mobilização nacional da Educação conta com o apoio dos militares para as visitas às escolas e palestras aos alunos.

Assessoria de Comunicação Social

EDUCAÇÃO BÁSICA: Seminário reúne representantes de estados e municípios para discussão sobre a Base Comum

“Nós temos um imenso desafio na formação de professores. A Base tem que ser um instrumento para nós pensarmos uma licenciatura multidisciplinar... Aloizio Mercadante.

O Seminário Base Nacional Comum Curricular em ação: Formação de atores nacionais, promovido pelo Ministério da Educação, reúne em Brasília representantes das secretarias municipais e estaduais, bem como dos representantes estaduais e municipais nas comissões de mobilização locais, para discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O encontro teve início na tarde desta terça-feira, 23, e vai até quinta, 25.

Esta é a primeira reunião de formação presencial de auxiliares de pesquisa e contará com a participação de 130 pessoas de todas as unidades da federação. A formação busca preparar os agentes locais nos estados para a interpretação dos relatórios de sistematização das contribuições das unidades escolares, colhidas no Portal da BNCC.

Os relatórios de sistematização serão produzidos pela Universidade de Brasília (UnB) a partir da análise da base de dados coletados no portal, por meio de consulta pública. As informações obtidas servirão para fundamentar a discussão da segunda versão da proposta de BNCC, a ser lançada em abril, que passará por uma rodada de discussões em todas as unidades da federação.

Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a construção da Base é um marco na história da educação brasileira. “A discussão chegou à sala de aula, está envolvendo os estudantes, está envolvendo a comunidade, está envolvendo especialistas”, afirmou o ministro.
“Nós temos um imenso desafio na formação de professores. A Base tem que ser um instrumento para nós pensarmos uma licenciatura multidisciplinar, para alimentar os docentes na sala de aula para uma formação continuada e para que a gente possa dar o salto que a educação brasileira necessita”, concluiu Mercadante.

Colaborações – Ainda é possível apresentar contribuições à Base. Escolas públicas e particulares, professores, organizações da sociedade civil e cidadãos têm prazo até 15 de março para fazê-lo. As contribuições podem ser individuais ou coletivas, sejam originárias das redes de ensino, de movimentos e organizações da sociedade civil ou de qualquer cidadão que queira colaborar. Também podem ter caráter geral ou tratar pontualmente de cada tema.

A Base Nacional Comum Curricular é uma das estratégias estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para melhorar a educação básica, que abrange a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio. De acordo com o PNE, a segunda versão da Base, preparada por uma equipe de especialistas a partir da consolidação das sugestões apresentadas, deve ser entregue ao Conselho Nacional de Educação (CNE) até junho de 2016.

Assessoria de Comunicação Social

Fonte: Portal do MEC

“A escola é o melhor espaço para organizar e multiplicar essa mobilização”, destaca ministro Mercadante em Fortaleza

“Precisamos de uma atitude permanente e a escola é o melhor espaço para organizar e multiplicar essa mobilização”. Aloizio Mercadante.


O início do ano letivo em todo o país teve uma lição de cidadania, nesta sexta-feira, 19. Com uma causa nobre, crianças e jovens brasileiros participaram do Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika. O ministro Aloizio Mercadante esteve, durante a manhã desta sexta-feira, na Escola Estadual de Educação Profissional Leonel Brizola, em Fortaleza (CE).
Acompanhado do governador do estado, Camilo Santana, o ministro falou aos estudantes sobre a importância do combate ao mosquito ser a todo o momento. “Precisamos de uma atitude permanente e a escola é o melhor espaço para organizar e multiplicar essa mobilização”. O evento foi transmitido para toda a rede estadual de educação e teve o acompanhamento de 400 mil alunos.

Na escola, Mercadante conheceu jogos interativos, participou de brincadeiras e até ouviu uma música, chamada Xô, xô dengue, zika e chikungunya, composta pelo professor Marcelo Alves. “O Ceará é um estado de atitude e inovador na educação”, lembrou o ministro, que percebeu o engajamento de todos com a causa. Na ocasião da visita foi lançado o Plano Estadual de Combate ao Mosquito nas escolas cearenses.

A mobilização nacional da Educação faz parte dos esforços do governo federal e de toda a sociedade para eliminar os focos do mosquito. O envolvimento da comunidade escolar é fundamental para ampliar, ainda mais, a conscientização da população sobre a importância da prevenção da dengue, chikungunya e zika.
Ministros de várias pastas estiveram na rede de educação brasileira durante o dia de hoje. Estão mobilizadas para a ação as 188.673 escolas de educação básica, as 63 universidades federais e os 40 institutos federais e Centros Federais de Educação Tecnológica, além de diversas entidades do setor educacional. A expectativa é usar o alcance das redes federal, distrital, estaduais e municipais de educação, em todos os níveis, da pré-escola à pós-graduação, para levar informações sobre as formas de extermínio do mosquito e identificação da doença.

Ministro Aloizio Mercadante visitou casas nas redondezas da escola Crédito: ACS/MECO Ministério da Saúde mobilizou as equipes do Programa Saúde na Escola para ampliar as ações de saúde aos estudantes da rede pública. O programa está presente em mais de 78 mil escolas, em 4.787 municípios brasileiros. São, atualmente, 32 mil equipes da Atenção Básica envolvidas no programa, que começam a ser mobilizadas a partir desta sexta-feira (19).

A mobilização nacional da Educação conta com o apoio dos militares para as visitas às escolas e palestras aos alunos. Trata-se da quarta fase da operação do Ministério da Defesa para contribuir com o combate ao Aedes aegypti. A primeira ocorreu entre os dias 29 de janeiro a 4 de fevereiro, com a erradicação dos focos de mosquito nas unidades militares. A segunda foi realizada no último dia 13, com a mobilização nacional e o emprego de 220 mil militares em 428 municípios. E, na terceira fase, entre os dias 15 e 18 de fevereiro, 55 mil militares atuaram em cerca de 290 municípios, por meio do combate direto aos focos e de visitas às escolas.

Pós-mobilização – Considerando a necessidade de cuidado permanente com a erradicação dos criadouros do mosquito, o MEC promoverá iniciativas para que o tema continue em discussão no ambiente escolar. Uma das ações será a inclusão das atividades de combate e prevenção nos Termos de Compromisso dos municípios com o Programa Saúde na Escola (PSE), executado em parceria entre o MEC e o Ministério da Saúde e voltado aos estudantes da educação básica, gestores e profissionais de educação e saúde e estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Além disso, está prevista a inclusão do tema do combate ao Aedes aegypti na edição de 2016 do Prêmio Professores do Brasil, iniciativa que reconhece, divulga e premia o trabalho de professores de escolas públicas de todo o país que contribuem para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem nas salas de aula. Na edição de 2015, 11.812 professores de escolas públicas participaram da concorrência. Será, ainda, produzido material didático voltado especificamente ao tema para distribuição nas escolas.

Assessoria de Comunicação Social

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O GOVERNO FEDERAL, ATRAVÉS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, MOBILIZA ESCOLAS PARA A CONSCIENTIZAÇÃO DOS ESTUDANTES


A estratégia envolve estudantes e professores de todo o país, além das autoridades dos estados e municípios, para reforçar o combate ao mosquito Aedes aegypti


O Governo Federal realiza uma grande mobilização nacional contra o Aedes aegypti a partir desta sexta-feira (19) em toda a rede escolar, envolvendo a educação infantil e ensinos fundamental, médio e superior. Ministros, governadores, secretários de educação municipais e estaduais, além de outras autoridades e militares das Forças Armadas, percorrerão as capitais brasileiras e 115 municípios considerados prioritários no combate ao mosquito. A Mobilização Nacional da Educação Zika Zero integra o permanente esforço do Governo Federal, em parceria com os estados e municípios, no enfrentamento do vetor e na conscientização da população e será uma estratégia continuada na rede escolar. O objetivo é aproveitar o período de volta às aulas para incluir as comunidades escolares nas ações de combate e prevenção.
O Ministério da Saúde mobilizou ainda as equipes do Programa Saúde na Escola para ampliar as ações de saúde aos estudantes da rede pública. O programa está presente em mais de 78 mil escolas em 4.787 municípios brasileiros. São, atualmente, 32 mil equipes da Atenção Básica envolvidas no programa e que começam a ser mobilizadas a partir desta sexta-feira.
Na chegada das autoridades às escolas, serão realizadas atividades no formato de aula e palestras para os estudantes com orientações sobre prevenção e combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika. Em seguida, percorrerão o entorno das escolas para orientar a comunidade sobre a importância do envolvimento de todos os brasileiros na eliminação dos criadouros do mosquito, inclusive, com distribuição de materiais informativos sobre medidas de prevenção.
Essa ação visa intensificar a conscientização da população para a importância do enfrentamento ao mosquito Aedes no setor educacional, que envolve 60 milhões de brasileiros, entre estudantes, professores e servidores técnicos administrativos da educação superior em todo o país. Participam desta ação 188.673 escolas de educação básica, as 63 universidades federais e os 40 institutos federais e Centros Federais de Educação Tecnológica, além de diversas entidades do setor educacional. A expectativa é usar o alcance das redes federal, distrital, estaduais e municipais de educação da pré-escola a pós-graduação para levar informações sobre as formas de combate ao mosquito. Como alguns municípios não iniciaram o ano letivo, a mobilização com ações educativas irá continuar.
Enquanto ainda não existe disponível no mundo uma vacina para o vírus Zika, o combate aos focos do mosquito é a única forma de prevenção da doença, protegendo gestantes e crianças. Esse vírus tem sido associado ao aumento de casos de microcefalia em bebês quando as mães são infectadas durante a gestação.
PLANO NACIONAL – No final do ano passado, com o aumento do registro de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e suas complicações, o Ministério da Saúde decretou Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e a presidenta Dilma Rousseff lançou o Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia com medidas emergenciais que estão sendo colocadas em prática para intensificar as ações de combate ao mosquito. Todos os órgãos federais estão mobilizados para atuar conjuntamente neste enfrentamento, que conta também com a participação dos governos estaduais e municipais.

O Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti, realizado no último sábado (13), alcançou 2,8 milhões imóveis em 428 municípios do País. A ação contou com 220 mil integrantes das Forças Armadas, em conjunto com os agentes comunitários de saúde e os agentes de controle de endemias. As visitas de rotina às residências para eliminação e controle do vetor foram reforçadas ainda na última segunda-feira (15) com a terceira etapa de mobilização nacional, que reuniu 55 mil militares das Forças Armadas, 46 mil agentes comunitários de endemias, que já atuavam regularmente nessas atividades, e 266 mil agentes comunitários de saúde.
O número de imóveis vistoriados pelos agentes de saúde e militares das Forças Armadas, na mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti, já representa 41% dos 67 milhões estimados em todo o Brasil. Ao todo, 27,4 milhões de imóveis foram percorridos pelas equipes até quarta-feira (17), em busca de criadouros e para orientar a população sobre medidas de prevenção ao mosquito. O número inclui domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, conforme balanço da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) de Enfrentamento à Microcefalia. 

Somam-se a esse esforço a mobilização voltada aos servidores públicos no dia 29 de janeiro, no chamado “Dia da Faxina”, cujo objetivo foi inspecionar e eliminar possíveis focos do mosquito nos prédios dos órgãos federais. A ação aconteceu em ministérios, autarquias, agências e demais órgãos vinculados em todo o Brasil. Foi publicado ainda no Diário Oficial da União, em fevereiro, decreto que determina adoção de medidas rotineiras de prevenção e combate ao vetor em todos os prédios públicos.

COMO ELIMINAR CRIADOUROS - Para erradicar o Aedes aegypti e todos os seus possíveis criadouros, o Ministério da Saúde recomenda à população a adoção rotineira de medidas simples para eliminar recipientes que possam acumular água parada. Quinze minutos de vistoria são suficientes para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Outras iniciativas de proteção individual também podem complementar a prevenção das doenças, como o uso de repelentes e inseticidas para o ambiente.

O Brasil tem um programa permanente de prevenção e controle do Aedes aegypti, com ações compartilhadas entre União, estados e municípios, durante todo o ano. Os recursos federais destinados ao enfrentamento ao Aedes aegypti cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015), passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão neste ano. Para 2016, a previsão é de um incremento o valor chegará a R$ 1,87 bilhão. Além disso, foi aprovado no orçamento um adicional de R$ 500 milhões para apoio as ações de combate e erradicação do Aedes, totalizando, assim, mais de R$ 1 bilhão a mais para a área este ano. Além desses recursos, o Ministério da Saúde realiza a aquisição de insumos estratégicos, compra e distribuição de insumos estratégicos, como inseticidas e kits de diagnósticos para auxiliar os gestores locais no combate ao mosquito, que são responsáveis pela coordenação e execução destas ações.

MICROCEFALIA - O Ministério da Saúde e os estados investigam 3.935 casos suspeitos de microcefalia em todo o país, sendo 60,1% dos casos notificados em 2015 e 39,9% em 2016. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, 508 casos já tiveram confirmação de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central. Outros 837 casos notificados já foram descartados. Ao todo, 5.280 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 13 de fevereiro.

O Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Base Nacional Comum Curricular deve ter a cara do Brasil, diz dirigente da CTB

 “A CTB acredita que a base é muito importante, mas não aceita a criação do texto por uma comissão especial, distante do movimento dos educadores” Marilene Betros



Após criar uma comissão especial com 116 integrantes, de 35 universidades, o Ministério da Educação (MEC) divulgou em setembro passado a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e agora anuncia a plataforma basenacionalcomum.mec.gov.br para as pessoas enviarem suas contribuições ao texto preliminar.

A consulta pública do MEC possibilita às pessoas efetuarem cadastro e criarem login para enviarem suas sugestões. Saiba como enviar sua contribuição aqui. Participe enviando sugestões até o dia 15 de março.

Marilene Betros, dirigente da CTB, entende ser muito importante a criação dessa base nacional, mas critica a forma como foram encaminhadas as discussões. “A CTB acredita que a base é muito importante, mas não aceita a criação do texto por uma comissão especial, distante do movimento dos educadores”, reclama.

Ela acha interessante a divulgação do site para a participação dos interessados. Mas rebate a criação de parâmetros curriculares nacionais por um grupo pequeno “sem a ampla participação de estudantes, trabalhadores da educação e da sociedade civil organizada”.

A professora Ailma Maria de Oliveira, presidenta da CTB-GO acredita ser "fundamental conclamar a participação da sociedade no que intetessa à formação dos estudantes e melhorias estruturais e pedagógicas para a formulação de um sistema nacional de educação capaz de fomentar uma educação pública de qualidade".

Para ela, o canal aberto para a participação popuplar na formulação da BNCC "precisa ser melhor divulgado".

A presidenta da União Brasileira de Estudantes Secundaristas, Camila Lanes, defende uma base curricular que “transforme a educação e dessa forma acabe com a grande evasão escolar, que “infelizmente cresce a cada ano no país”.

Para ela, a educação precisa “ser mais humana, ter formação crítica dos estudantes. Não apenas uma formação para o mercado de trabalho ou para o vestibular”.

Além da discussão pública pelo site criado pelo MEC, a base será debatida em todas as unidades da federação. Após os debates, o texto final será enviado para apreciação do Conselho Nacional de Educação.

“Nós vivemos num país continental, por isso, precisamos discutir com muita serenidade”, diz Marilene. Para ela, “é muito importante a criação de uma base que respeite a diversidade nacional”.

UM ANO DIFÍCIL SE ENCERRA E OUTRO TAMBÉM COMPLEXO SE APROXIMA

Greve Nacional – De 15 a 17 de março de 2016



Na última reunião do Conselho Nacional de Entidades da CNTE foi aprovado o calendário prévio de mobilização nacional da categoria, contra a militarização e a gerência de Organizações Sociais nas escolas públicas, contra a “lei da mordaça” (a exemplo do projeto “Escola Sem Partido”), contra o fechamento indiscriminado e autoritário de escolas, sendo que, nos dias 15 a 17 de março, os/as trabalhadores/as em educação deflagrarão Greve Nacional para contrapor os retrocessos impostos à escola pública e a seus profissionais.

Editorial da CNTE: um ano difícil se encerra e outro também complexo se aproxima.

Em 2015, além de lutar por mais valorização profissional e pela qualidade da educação pública, os/as trabalhadores/as em educação foram às ruas – e continuarão nelas – para preservar a democracia e dizer não ao golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.

Vivemos tempos sombrios na política, com grave ameaça de retrocesso político institucional, mas sabemos bem quem devemos combater – as elites conservadoras, sobretudo do capital, que conta com amplo amparo da mídia golpista e que não aceitam o resultado das urnas.

Assim sendo, estaremos, desde o início de 2016, mobilizados para debelar a crise política oportunista que tem comprometido o emprego, a renda e as conquistas sociais da última década.

Também fomos e continuaremos nas ruas contra os pacotes fiscais dos Executivos Federal, Estaduais e Municipais, e repudiamos os projetos de lei aprovados ou em tramitação no Congresso, que retiram direitos dos trabalhadores e reduzem as liberdades individual, de expressão e de organização dos cidadãos/ãs brasileiros/as.

Com relação às pautas da educação, cobraremos a implementação do reajuste do piso do magistério nos planos de carreira (sem parcelamento de salários e com integralidade do 13º e das férias), a aprovação dos projetos de lei do piso e das diretrizes nacionais de carreira para todos os profissionais da educação, bem como a execução das estratégias previstas no Plano Nacional de Educação, entre elas, a do Custo Aluno Qualidade e do Sistema Nacional de Educação.

Na última reunião do Conselho Nacional de Entidades da CNTE foi aprovado o calendário prévio de mobilização nacional da categoria, contra a militarização e a gerência de Organizações Sociais nas escolas públicas, contra a “lei da mordaça” (a exemplo do projeto “Escola Sem Partido”), contra o fechamento indiscriminado e autoritário de escolas, sendo que, nos dias 15 a 17 de março, os/as trabalhadores/as em educação deflagrarão Greve Nacional para contrapor os retrocessos impostos à escola pública e a seus profissionais.

Ao desejarmos boas festas e um merecido descanso a todos e todas, lutadores/as da educação pública brasileira, convocamos a categoria para manter-se alerta aos desdobramentos da crise política neste período de recesso, devendo a agenda de mobilização ser preparada com antecedência pelos sindicatos filiados, a fim de enchermos o Brasil com Marchas em 2016.



Diretoria Executiva da CNTE

Fonte: Portal da APLB

1ª CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL DA APLB SINDICATO DELEGACIA COSTA SUL - EUNÁPOLIS





A APLB- Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, Delegacia Costa Sul, vem através da sua representante legal, CONVOCAR a toda a categoria dos trabalhadores e trabalhadoras em Educação, para uma Assembléia Geral a realizar-se no dia 17 de fevereiro de 2016, às 10 horas, na Escola Municipal Gabriel José Pereira.

PAUTA:

Resultado da Reunião com o prefeito;
Plano de Carreira Unificado;
Reformas das Escolas;
Reajuste salarial;
Eleições de Representantes das Escolas;
Gestão Democrática (Comissão de avaliação nas Escolas);
Greve Nacional;
Cronograma de Visitas as Escolas;
O que Ocorrer.

Eunápolis, 12 de fevereiro de 2016

Atenciosamente,



Jovita Lima Silva Santos
      Diretora Sindical

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

GREVE NACIONAL













NÃO À PERDA DE DIREITOS DOS
TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

> Pelo cumprimento da lei do Piso

> Contra a terceirização

>Contra a entrega das escolas às organizações sociais(OSs)

> Contra o parcelamento de salários

> Contra a militarização de escolas públicas

CNTE divulga pesquisa com alunos LGBT


A CNTE apoia a Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil 2015, voltada para estudantes lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), principalmente do segundo ciclo do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio.

O levantamento busca mapear as experiências de estudantes LGBT nas instituições educacionais e aborda questões como a ocorrência de comentários preconceituosos e sexistas; segurança, agressão e violência; políticas / disposições do regulamento escolar contra agressão e violência; sentimentos dos/das estudantes LGBT em relação à instituição educacional e em relação a si mesmos/as no ano letivo de 2015. A avaliação será feita 100% via internet e o sigilo e anonimato dos/das respondentes são garantidos.

O procedimento também está sendo realizado em outros oito países: Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México, Estados Unidos e Israel. O objetivo é reunir subsídios para fundamentar políticas públicas que possam transformar as instituições educacionais em lugares mais seguros e acolhedores para estudantes LGBT. O estudo será repetido a cada dois anos a fim de monitorar eventuais mudanças na situação dos/das estudantes LGBT nas instituições educacionais.

Ajude a promover a iniciativa! Para participar, acesse aqui!