terça-feira, 7 de abril de 2015

Menina prodígio da matemática se matricula em universidade aos 10 anos



























Esther Okade é uma criança britânica-nigeriana de 10 anos de idade, que odiava ir à escola. Esther mora em Walsall, uma cidade industrial na região de West Midlands, no Reino Unido. Sua mãe, Omonefe, notou o talento da filha para números logo depois que ela começou no maternal, aos 3 anos de idade.
A mãe conta que depois de algumas semanas na escola particular, Esther teve um comportamento estranho. Explodindo em choro ela dizia que nunca mais voltaria para a escola. “Eles nem me deixam falar” – reclamava Esther. Desde então Esther tem aulas em casa com a sua mãe. Ela adora álgebra, equações de segundo grau, números complexos, etc.
Foi super fácil. A minha mãe me ensinou de uma forma agradável – conta Esther

Desde os 7 anos Esther queria entrar para a universidade, porém seus pais eram cautelosos. Só agora ela realizou seu sonho. Com 10 anos de idade ela se matriculou na Universidade Aberta, uma faculdade de ensino à distância do Reino Unido.
Além de seu prazer pela Matemática, Esther dedica também seu tempo em escrever uma série de livros de Matemática para crianças chamado “Yummy Yummy Algebra”.
Por que é dada importância e destaque para notícias como esta?
Matemáticos acabaram com a Segunda Guerra Mundial, matemáticos criaram sistemas de criptografia avançados; que hoje utilizamos em dispositivos móveis, protocolo de internet, senhas de bancos, rotadores de rede, e milhares de outras aplicações, cuja a importância se dá a contribuição de grandes gênios matemáticos.
Crianças com habilidades deste tipo, são selecionadas por universidades prestigiadas, que os preparam para os problemas teóricos do milênio, ou orientam em busca de um caminho em que darão contribuições significativas para o nosso mundo.
Estas universidades têm programas de ensino específicos para crianças com estas habilidades e veem nelas futuros gênios.

"A terceirização é uma forma selvagem de precarização", diz juiz


























“A terceirização tem dois propósitos muito evidentes: o econômico e o político. Sua razão econômica é permitir aos patrões a diminuição de custos com a exploração da mão de obra. Vários argumentos são usados no sentido de que se trata de especialização, de racionalização, mas tudo isso é secundário. A outra razão é a de cunho político. Nesse ponto o objetivo é dividir os trabalhadores, fragmentá-los, especialmente em suas representações sindicais.”

Na última semana, o juiz do Trabalho da 10ª Região e ex-presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Grijalbo Fernandes Coutinho, participou de um seminário sobre terceirização realizado na Escola Judicial do Tribunal regional do Trabalho 4ª região (TRT4).

Grijalbo Coutinho concedeu entrevista sobre a terceirização e o PL 4.330/04. O projeto, em princípio, está pautado para votação, em turno único, no plenário da Câmara dos Deputados para a próxima terça-feira (7).

As negociações em torno do texto do relator, deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA) estão acontecendo, mas no fundamental os empresários não abrem mão, que é a expansão da modalidade de contratação para o setor fim da empresa.

Quais são os impactos da terceirização para o trabalhador?

Na minha compreensão, os impactos são todos negativos para o trabalhador. Não há sequer uma vantagem. A terceirização surge com maior intensidade a partir dos anos 70 e ganha corpo definitivamente no Brasil na década de 90. Hoje é uma verdadeira febre.

A terceirização tem dois propósitos muito evidentes: o econômico e o político. Sua razão econômica é permitir aos patrões a diminuição de custos com a exploração da mão de obra. Vários argumentos são usados no sentido de que se trata de especialização, de racionalização, mas tudo isso é secundário. A outra razão é a de cunho político. Nesse ponto o objetivo é dividir os trabalhadores, fragmentá-los, especialmente em suas representações sindicais.

A ideia de que a terceirização cria novos postos de trabalho é inverídica. Os postos de trabalho são uma necessidade de determinado setor. Ou você utiliza a mão de obra contratada diretamente pelo tomador de serviços ou o faz por meio da terceirização.

O senhor menciona um crescimento da terceirização no Brasil nos anos 90. Por que isso ocorreu?

Esta foi uma tendência mundial. O capital se reestruturou a partir dos anos 70. Houve uma crise econômica evidente, a crise do petróleo, do capitalismo norte-americano. E o capitalismo foi bastante hábil para se reinventar, para continuar com aquela máxima de gerar lucro e criar riquezas materiais. Um das formas de fazer isso é justamente diminuir o poder do trabalho e de todas as suas organizações. Nada foi por acaso.

Assim como se verifica, a partir dos anos 90, um processo intenso de privatização e de esvaziamento do Estado, por outro lado há um duro golpe contra o trabalho. Houve a reestruturação dos modos de produção, com utilização intensa dos recursos da robótica e da microeletrônica, e a fragmentação da cadeia produtiva. Essa fragmentação ocorre tanto na terceirização interna quando na externa.

A terceirização externa é observada principalmente nas grandes empresas automotivas, onde a fragmentação é total. As peças de um carro são fabricadas em diferentes regiões e países, sempre com o intuito de se conseguir o menor custo. Na terceirização interna, contrata-se um empregado e arranja-se uma pessoa para figurar como intermediário de mão de obra. As duas formas são terríveis para o trabalhador. A diferença é que na interna a fraude é escancarada, e na externa é menos perceptível.

Em qualquer caso, o senhor considera a terceirização uma precarização da relação de trabalho?

A terceirização é talvez a forma mais selvagem de precarização. Ela é mais selvagem do que o “negociado sobre o legislado”, porque esconde o verdadeiro empregador, o verdadeiro beneficiado com a mão de obra. Acho que os capitalistas não imaginavam, no fim do século 19 e início do século 20, que arranjariam um artifício tão bem construído para enganar os trabalhadores.

Hoje o mundo jurídico do trabalho apresenta algumas soluções intermediárias, como se pretendesse remediar os efeitos, tapar alguns buracos. Mas isso na verdade acaba abrindo as portas para o fenômeno.

A súmula 331 do TST, de 1993, é o exemplo de uma solução intermediária. Ela admite a terceirização naquilo que é atividade meio e proíbe a atividade fim. A partir desse parâmetro os diversos operadores de direito têm se guiado. Eu reconheço a vontade política do TST de pôr um freio no problema. Mas ao mesmo tempo, abriu-se a porta larga para terceirização. E hoje o capital se acha tão forte que súmula já não resolve seu problema. Parte considerável do capital estabelecido no Brasil, nacional e estrangeiro, quer mais. Quer a possibilidade de se terceirizar em qualquer atividade, meio ou fim, e sem quaisquer limites. É definitivamente uma era da precarização absoluta. O que o PL 4.330/04 pretende é ampliar os níveis de precarização e de miséria social.

O PL 4.330/04 é um retrocesso com relação à sumula 331?

Sem dúvida. Tenho objeção total à súmula 331, mas o PL 4.330/04 é um tapa na cara dos trabalhadores brasileiros e de suas organizações sindicais. É o escárnio. Se não é o fim do Direito do Trabalho, é o mais duro golpe que se pode proferir contra ele, na sua historia centenária. Nada mais grave foi praticado contra as relações de trabalho institucionalizadas desde o fim da escravidão.

Por esse projeto, o Direito do Trabalho vai atuar de forma superficial sobre relações precarizadas, flexibilizadas, irrelevantes. Os empregadores vão se sentir à vontade para aumentar sua margem de lucro e fugir da responsabilidade que é inerente à relação entre capital e trabalho: a tensão social. Eles transferem essa tensão, de forma muito diluída, a um terceiro que não reúne condições econômicas, financeiras ou políticas de suportar qualquer pressão.

A súmula 331, para o senhor, já era um retrocesso com relação ao enunciado 256?

Sim. A súmula 331 é de um momento em que o trabalho começou a se fragilizar, e a terceirização a ganhar força. Alguns entendiam que era uma realidade inevitável. Não era mais aquele quadro dos anos 80. O TST, tentando se aproximar de uma dura realidade, alterou sua jurisprudência. Percebendo a correlação de forças entre capital e trabalho e vendo aquele fenômeno se alargar cada vez mais tentou por um freio. E, como disse, esse freio acabou abrindo um pouco mais a janela da terceirização.

Mas esse projeto que aí está, o PL 4.330/04, é algo sem precedentes. A súmula 331, frente ao PL 4.330/04, vira uma referência de proteção. Quando na verdade não é.

Qual é o ponto mais grave do PL 4.330/04?

É a abertura larga, sem freios e sem limites, da terceirização. É a terceirização em qualquer segmento, em qualquer atividade e sem nenhum limite quantitativo. Há outros aspectos graves, mas esse que permite terceirizar em tudo, em qualquer segmento ou atividade econômica é o central. É o mais nocivo do projeto.

É possível fazer uma distinção clara entre atividade meio e atividade fim?

Não, não é fácil. Embora a súmula 331 faça a distinção, ela não conceitua o que é atividade fim e o que é atividade meio. Mas a Justiça do Trabalho tem atuado, majoritariamente, com critérios e uma certa rigidez que não permite uma terceirização tão ampla como esta que se propõe.

Não tenho dúvidas de que esse projeto, que tramita no congresso nacional há quase dez anos, ganhou força nos últimos tempos porque setores do capital já não toleram mais a sumula 331, querem mais do que isso. Se sentem incomodados com as interpretações proferidas por juízes e tribunais acerca dos limites da terceirização. O projeto foi retirado da gaveta em um movimento intenso do capital e do seu lobby.

Alguns defensores da PL 4.330/04 afirmam que ele é necessário em face da realidade brasileira, onde a terceirização é cada vez maior. Qual a sua opinião sobre isso?

O fato de ter aumentado o número de terceirizados não significa que tenhamos que ter uma legislação para isso. O PL 4.330/04 acaba por legitimar esse quadro. Eu acho que existem repostas políticas e jurídicas para resolver o problema. Esse projeto agrava a situação. Falsamente se diz que o projeto vai resolver o problema de 16, 20 milhões de terceirizados. É falso. Vai agravar a situação. Vai reduzir o salário desses 20 milhões e colocar mais 40 ou 50 milhões nesse mesmo quadro. Não vai resolver absolutamente nada, o projeto é uma falácia. É muito bom para o setor empresarial que faz uso da terceirização. Não tenha dúvida. É espetacular para todos que querem reduzir os seus custos e sua responsabilidade social.

Qual seria a reposta adequada do Judiciário para a terceirização?

O Judiciário tem que refletir. Eu sei que ele é composto de homens e mulheres das mais variadas tendências ideológicas, é natural que assim o seja. E com essas diversas tendências a Justiça do Trabalho tem dado respostas. De algum modo tem impedido a consumação de uma terceirização sem limites. Já é alguma coisa.

Na minha compreensão, deveríamos ir além. Deveríamos avançar no sentido de vedar a terceirização. Nesse ponto sou voz minoritária. Mas acho que, na medida do possível, a Justiça do Trabalho tem atuado de forma eficaz para evitar a propagação desse fenômeno econômico absurdamente terrível para a democracia no país.

Cetebistas saem às ruas do país contra a votação do PL 4330


A CTB, em parceria com a CUT e entidades de movimentos populares do campo e da cidade realiza nesta terça-­feira (7) manifestações em todo o Brasil para impedir que o Congresso Nacional aprove o Projeto de Lei 4330/04, que libera a terceirização para todas as atividades das empresas. O projeto, na prática, legaliza o desmanche da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, tira da classe trabalhadora direitos duramente conquistados e dá aos patrões segurança jurídica para contratar do jeito que quiser.
Caravanas de ônibus de diversas capitais do país integram a grande força tarefa organizada pelas centrais sindicais e entidades civis para pressionar os parlamentares contra a aprovação do PL 4330 nesta terça-feira, 7, em Brasília. O Projeto de Lei 4330 que contempla a ampliação da terceirização no mercado de trabalho é considerado uma ameaça aos direitos trabalhistas e tem o apoio dos setores mais conservadores do Congresso Nacional. No Senado, um projeto similar, o PLS 87/2010, também foi desarquivado a pedido da bancada do PSDB e pode ir à votação a qualquer momento.

Fortalecidos, setores de direita, alinhados com o interesse do empresariado, estão se organizando para a aprovação do projeto e a conjuntura nacional do momento certamente os favorece. Nesta segunda-feira, 6, ganham destaque na grande mídia artigos que defendem o PL como um grande avanço para o desenvolvimento e a produtividade do setor empresarial brasileiro. Fica claro que se trata de uma defesa de interesses que se contrapõe diametralmente aos interesses da classe trabalhadora e que cria uma suposta regulamentação da informalidade que, na verdade, institucionaliza a precariedade dos contratos de trabalho em que pese o direito do empregado.

Diante de mais esta ofensiva contra os direitos trabalhistas, a CTB enfatiza a importância dos movimentos sindical e social estarem mobilizados contra a aprovação do projeto que poderá implicar em graves prejuízos para classe trabalhadora. “O PL 4330/2004 é a principal ameaça aos direitos sociais e trabalhistas. A sua aprovação seria um golpe à classe trabalhadora”, diz o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo.

Vale lembrar que os próprios ministros do Tribunal Superior do Trabalho redigiram parecer que condena em termos duros e enfáticos o projeto de lei. Entre os magistrados que assinam o documento estão Antonio Levenhagen, Delaíde Alves Miranda Arantes e Alberto Luz Bresciane. Para eles, a medida abre caminho a um dramático retrocesso na legislação e nas relações trabalhistas do Brasil, comprometendo o mercado interno, a arrecadação tributária, o SUS e o desenvolvimento nacional. 

O documento destaca o que mudaria no mercado de trabalho que conhecemos hoje se o projeto de lei for aprovado: "o projeto esvazia o conceito constitucional e legal do que conhecemos por ‘categoria’ profissional, permitindo transformar a grande maioria de trabalhadores em prestador de serviço. Assim, deixam de existir bancários, metalúrgicos, comerciários, etc.”, diz o relatório.

Além disso, a remuneração dos trabalhadores tenderá a cair. Isso porque os direitos e garantias dos trabalhadores terceirizados são inferiores aos dos empregados regulares. Ou seja, sai mais barato para o empregador terceirizar, logo se nada o obrigar a cumprir com os direitos conquistados pela classe trabalhadora, a tendência será que o modelo do empregado terceirizado vá se tornando a regra no mercado de trabalho brasileiro.

O documento chama a atenção também para os níveis de remuneração e contratação significativamente mais modestos. " Isto ocasionará um profundo e rápido rebaixamento do valor social do trabalho na vida econômica e social brasileira, envolvendo potencialmente milhões de pessoas.”, dizem os magistrados.


A Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e o Sinait (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho) junto às entidades que integram o Fórum Permanente em Defesa dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização intensificaram suas atividades no que diz respeito ao tema. Segundo o diretor de Prerrogativas e Assuntos Jurídicos, Guilherme Feliciano, a proposta da Anamatra é defender a dignidade humana nas relações de trabalho e alertar a classe trabalhadora para “o quanto é equivocada a adoção da terceirização no atual momento econômico e político pelo qual passa o País”.
Os atos em todo o Brasil serão também em defesa da saúde pública, da democracia, dos direitos dos trabalhares, da Petrobrás e das reforma política, agrária e da comunicação e combate à corrupção.

Em Brasília, sindicalistas de São Paulo, Distrito Federal e Goiás, vão ocupar o Congresso Nacional, a partir das 14h, para impedir a aprovação do PL 4330; e protestar contra outros projetos, como e de reforma política do PMDB que não acaba com o financiamento empresarial das campanhas eleitorais, uma porta aberta para a corrupção.
ALAGOAS
Maceió
9h: concentração em frente à DRT, com panfletagem e atividade cultural

AMAZONAS
Manaus
4h: panfletagem de porta de 5 fábricas
6h: Panfletagem no terminal de ônibus

BAHIA
7h: corpo a corpo com parlamentares e entrega de manifesto contrário à votação.
9h: Porta da FIEB: Grande ato das centrais sindicais, movimento sindical, social, popular e da juventude contra a votação do PL 4330/04


MINAS GERAIS
Belo Horizonte
Concentração às 16 horas na Praça Afonso Arinos, em frente à Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

PARÁ
Belém
17h: ato público na Praça dos Mártires de Abril, em São Braz

PARAÍBA
João Pessoa
Às 5 h, distribuição d epanfletos sobre o 4330 na Estação Ferroviária da CBTU.
Às 10h, debate sobre o PL 4330, no SRTE­PB (Rua Venâncio Neiva, 11, Centro), seguido de ato.

PARANÁ
16h: Curitiba Ato na Praça Rui Barbosa

PERNAMBUCO
15h: concentração no Parque 13 de Maio, em Recife
Atos em Petrolina também em Caruaru

SERGIPE
Aracaju
15h: concentração na Praça entre os Mercados

SÃO PAULO
9h: Concentração em frente à Secretaria de Saúde e segue em caminhada até a Praça da República

Fonte: Portal CTB

Proposta da sociedade civil propõe mudança profunda no sistema político-eleitoral brasileiro

































A Reforma Política é o nome dado ao conjunto de propostas de emendas constitucionais (EC) da legislação eleitoral, com fins de tentar melhorar o sistema eleitoral nacional, proporcionando maior correspondência entre a vontade do eleitor ao votar e o resultado final das urnas. O tema foi reforçado por uma proposta que veio da sociedade (PL 6316/13), numa coalizão que reuniu mais de 100 entidades para debater o tema, mas precisará do apoio das ruas para avançar no Parlamento. A proposta que nasceu das discussões com a sociedade e passou a tramitar na Câmara em 2013 acaba com o financiamento privado de campanha, garante a pluralidade partidária, estimula a participação popular e a equidade de gênero. A Câmara dos Deputados deve debater sobre o tema reforma política no mês de maio quando serão votadas questões envolvendo a legislação eleitoral. As alterações já deverão valer para as próximas eleições, em 2016.

 Os temas da reforma política:

 Financiamento de campanha

Atualmente, as campanhas políticas têm financiamento privado. Esse modelo leva os políticos a criarem vínculos com as empresas que os financiaram, o que tende a provocar o favorecimento de tais empresas durante o governo do eleito. Essa situação fortalece a corrupção, com desvio de recursos públicos; caixa dois; preponderância de interesses privados sobre os da coletividade; licitações viciadas etc. Com o financiamento público, o dinheiro dos cofres públicos seria dividido de acordo com a composição das bancadas na Câmara dos Deputados, sendo ilegal a captação de empresas. Em sua campanha, Dilma defendeu o fim do financiamento empresarial nas eleições – apenas pessoas físicas poderiam repassar dinheiro às candidaturas.

 Sistema eleitoral

Há uma proposta para a eleição de deputados em dois turnos. O eleitor votaria na lista fechada de um partido e depois escolheria um nome dessa relação. Há quem defenda o voto majoritário para a Câmara, o chamado “distritão”, onde os mais votados seriam eleitos. Outra proposta é o sistema do voto distrital misto, quando o eleitor vota em um partido e num candidato de seu distrito – os defensores desse modelo acreditam que os custos de campanha seriam reduzidos e que os eleitores ficariam mais próximos de seus candidatos.

 Paridade de gênero

É a defesa da paridade de candidaturas entre homens e mulheres, ou seja, o mesmo número de candidatos de cada sexo. A proposta que tem por objetivo a efetiva inclusão das mulheres nos espaços de poder é a adoção da lista partidária pré-ordenada, com alternância de gênero. Dessa forma, garante-se que candidaturas femininas não sejam sabotadas pela priorização das masculinas, proporcionando reais chances de as mulheres competirem. Dados do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) mostram que, embora as mulheres representem 51,3% do total da população, elas somam apenas 9% na Câmara dos Deputados e 9,8% no Senado. Existe ainda um pedido de incentivos à representação das minorias (negros, índios etc), como estímulo econômico a partidos que incluam representantes das minorias em suas chapas.

 Coligações partidárias         

Atualmente, os partidos fazem coligações entre si tanto para eleições no Executivo (presidente, governadores e prefeitos) quanto no Legislativo (deputados federais, estaduais e vereadores). No entanto, as coligações nacionais não são necessariamente as mesmas dos Estados, gerando alianças diferentes nos planos federal e estadual. As coligações permitem ainda que deputados da mesma aliança sejam eleitos na esteira de outros bem-votados.

 Reeleição 

A reeleição passou a ser combatida durante a última campanha eleitoral por alguns candidatos, que defenderam um mandato único de cinco anos. Um grupo de trabalho criado na Câmara para elaborar uma proposta de reforma política propôs o fim da reeleição com mandato de quatro anos.

 Suplência no Senado  

Diferentemente do que ocorre na Câmara, os senadores são eleitos por voto majoritário, e não proporcional. O suplente é escolhido na chapa do senador e não participa da campanha, ou seja, não recebe votos. Assim, caso o senador eleito se ausente, o suplente assume mesmo sem ter sido escolhido nas urnas. A reforma política, então, discutiria a manutenção ou não da suplência no Senado.

Fonte: Portal APLB SINDICATO

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Pré-sal já garante hoje recursos para revolução que Brasil fará na educação, afirma Dilma


A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (6), ao dar posse ao novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, que o que está em disputa hoje no Brasil é a forma de exploração do patrimônio do pré-sal, que representa centenas de bilhões de reais do Estado brasileiro e que já estão assegurados para a Educação e para a Saúde do País. Ela disse estar convencida de que, como uma Pátria Educadora, o Brasil dará o salto imprescindível para se tornar, finalmente, uma nação desenvolvida e, ao mesmo tempo, justa com seu povo.

“Os recursos dos royalties e do Fundo Social do pré-sal vão viabilizar uma verdadeira revolução na educação brasileira, que se realizará nas próximas décadas, mas que vai começar, progressivamente, a partir de agora”, disse ela. “Nós não podemos nos iludir. O que está em disputa é a forma de exploração desse patrimônio e quem fica com a maior parte”, afirmou.

E quem, acrescentou a presidenta, poderia ser a pessoa mais indicada para comandar toda essa transformação, neste momento, do que um professor? “Por isso, para consolidar a construção do desafio de uma Pátria Educadora, uma pátria que educa suas crianças e seus jovens, eu convidei um professor, um pensador e um apaixonado pela educação, que é Roberto Janine Ribeiro”, disse a presidenta.

Segundo Dilma, o novo ministro é “uma feliz novidade”. E explicou que ele terá o grande desafio de construir o futuro do País na área educacional a partir de quatro eixos genéricos. O primeiro será um esforço ainda maior em direção ao que ela chamou de federalismo cooperativo, uma vez que União, estados e municípios dividem responsabilidades na área da educação.

Outro eixo é a mudança no paradigma curricular e pedagógico do ensino básico, para dar urgência e primazia às capacitações analíticas, “fazendo da interpretação e composição de texto e do raciocínio lógico o ponto de partida do processo de aprendizado”, disse Dilma. Isso será feito em consulta permanente com a sociedade – aí incluídos professores, alunos, pais – a fim de construir uma base curricular comum.

O terceiro eixo é dispor de diretores e professores bem qualificados, bem remunerados e estimulados. “No caso dos diretores, queremos aprimorar sua formação e incentivar as boas experiências de elevação de desempenho das escolas. No caso dos professores, também, além de ampliar as oportunidades de formação, vamos discutir com estados e municípios as diretrizes de uma carreira nacional”, detalhou a presidenta.

Finalmente, a meta contida no último eixo será estimular o uso de tecnologias e técnicas no processo de formação. “Não se trata de substituir o professor, mas de dar-lhe instrumentos que enriqueçam o processo pedagógico, ampliando a interação do ambiente escolar com o conjunto da sociedade e o uso e acesso a softwares que permitam que haja um salto de qualidade também”.

Conquistas e desafios

Dilma Rousseff lembrou que, nos últimos anos, o governo realizou muitos projetos e iniciativas importantes. “Fizemos muita coisa. Democratizamos o acesso ao ensino em todos os níveis, diminuímos as barreiras geográficas e de gênero, diminuímos as barreiras de classe social e etnia. Diminuímos, enfim, um conjunto de desigualdades e distribuições desiguais da educação pelo Brasil”.

Agora, enfatizou, o governo prossegue na criação de uma escola, e sobretudo de uma universidade, com o jeito, o rosto e as cores do povo brasileiro. “Nunca tivemos tanta diversidade em nossos bancos escolares e universitários”, disse. “O Plano Nacional de Educação (PNE), que sancionei no ano passado, estabelece um cronograma de investimentos para a próxima década [com recursos dos royalties do pré-sal].”

A presidenta lembrou ainda que feito um grande esforço na educação nos últimos anos, desde o início do governo do presidente Lula até agora. “E eu falo sobretudo do período do meu governo. Garantimos recursos para a construção de 6.185 creches e para adoção do ensino em tempo integral em 61 mil escolas”.

Ao mesmo tempo, com o Pronatec, disse, mais de oito milhões de jovens e trabalhadores, homens e mulheres, adultos, enfim, pessoas de todas as idades, tiveram acesso a cursos de formação profissional e formação de uma competência, no sentido de se incluir melhor no mundo do trabalho.

“Agora, o nosso desafio são mais 12 milhões que devem ser matriculados ao longo dos próximos quatro anos. No meu primeiro mandato, implantamos 208 campi de Institutos Federais de Educação. E levamos, o que é muito importante, para o interior do Brasil, para o Norte e o Nordeste, um conjunto de campi que, junto com toda iniciativa realizada no governo do presidente Lula, permitiu a maior interiorização e diversificação regional da nossa universidade”, acrescentou.

Rumo a Brasília: centrais preparam grande ato contra a terceirização


Representantes das centrais sindicais, entre elas a CTB, e deputados federais se reuniram na segunda-feira (31), em Brasília, com o relator do Projeto de Lei 4330/04, deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA). O objetivo do encontro foi discutir a proposta que contempla a ampliação da terceirização no Brasil e pode ser votada na próxima terça-feira (7) pelo plenário da Câmara.

As centrais que são contra a proposta querem o adiamento da votação e defendem que seja criada uma comissão formada por representantes dos trabalhadores, das empresas, do Executivo e dos parlamentares para discutir melhor o texto.

O tem vem sendo combatido e duramente criticado pelos representantes dos trabalhadores. “[caso aprovado] Será uma dissolução da lei trabalhista. Não podemos aceitar que o projeto vá para frente, que retira os direitos, que precariza as relações de trabalho”, afirma o vice-presidente da CTB, Joílson Cardoso, que acompanha o debate da matéria em Brasília desde o início da sua tramitação.

Caso seja aprovado, o PL, na forma do relatório do deputado Arthur Maia, representa o fim do princípio de atividade fim e atividade meio. Ou seja, o projeto libera de forma irrestrita a contratação em qualquer atividade da empresa.

Para a CTB, isto é inaceitável, pois representa um atentado aos direitos laborais e a desregulamentação por inteiro dos direitos sociais e trabalhistas, além de vários prejuízos à classe trabalhadora no que se refere à saúde do trabalhador e à remuneração.

Diante de mais esta ofensiva contra os direitos trabalhistas, a CTB conclama os movimentos sindical e social para realizar forte pressão e mobilização no Congresso Nacional na próxima terça-feira (7) para impedir a votação e aprovação deste nefasto Projeto de Lei.

De Brasília,
Daiana Lima - Portal CTB/ Foto: Valcir Araújo

Fonte: Portal CTB

quarta-feira, 1 de abril de 2015

MENSAGEM DE PÁSCOA DA APLB SINDICATO EUNÁPOLIS AOS TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO


Páscoa…

É ser capaz de mudar.
É partilhar a vida na esperança.
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
É ajudar mais gente a ser gente.
É viver em constante libertação.
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida.
É investir na fraternidade.
É lutar por um mundo melhor.
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço.
É uma nova chance para melhorarmos as coisas que não gostamos em nós. Para sermos mais felizes por conhecermos a nós mesmos mais um pouquinho.
É vermos que hoje… Somos melhores do que fomos ontem.

Desejo a todos os amigos e amigas uma feliz Páscoa, cheia de paz, amor e muita saúde!