sábado, 25 de abril de 2015

CATEGORIA COMPARECE EM MASSA E VIBRA COM OS 63 ANOS DA APLB-SINDICATO!




A Praça da Piedade, em Salvador foi “abraçada” por diversos trabalhadores em educação da rede estadual, capital e interior, na manhã desta sexta-feira , 24 de abril, data em que se comemora 63 anos de luta da APLB-Sindicato, única representante da categoria. A emoção tomou conta dos trabalhadores que fizeram questão de relatar seu orgulho e alegria em fazer parte de uma entidade que nestes 63 anos  participou ativamente e defendeu os interesses da categoria.

O coordenador-geral da entidade, professor Rui Oliveira, declarou que “a unidade é a principal bandeira da APLB-Sindicato”. E entoou o coro junto com os demais trabalhadores palavras de ordem e de entusiasmo relacionadas à união da categoria: “Povo unido, é povo forte. Não teme a luta, não teme a morte. A luta é minha, também é sua. Venha pra cá, que a luta continua”.

Além de comemorar os 63 anos de fundação da APLB-Sindicato, fundada em 24 de abril de 1952, a manifestação foi realizada para destacar a data como Dia Estadual de Luta pela Educação. Luta contra o ensino de má qualidade, contra os prefeitos que não cumprem a Lei do Piso, em favor de melhores condições de trabalho, com salário digno e justo para a categoria, em favor de um ensino público, gratuito, laico, de alta qualidade e digno, da democracia.

O cumprimento da pauta de reivindicações foi a principal expressão da manifestação, com garantia do reajuste linear (6,41%) mais aumento salarial de 8,75% (retroativo ao mês de janeiro, data-base da categoria); estabelecimento da paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, revisão do auxílio-transporte, reajuste do auxílio-alimentação e respeito à Lei do Piso Nacional.
A categoria cantou o parabéns para a APLB-Sindicato em torno de um bolo simbólico e logo após seguiram todos juntos em uma grande passeata com destino a sede da entidade. Durante a caminhada, a população nas ruas, expressou o apoio à luta da categoria e parabenizou a entidade pelos seus 63 anos. Ao chegar na sede da APLB-Sindicato, todos cantaram o Hino Nacional. Representantes de outras categorias também estiveram presentes prestigiando a manifestação, como a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato dos Bancários, Sindipoc, Sindseps, Sindisaúde, Sindicato dos Comerciários. Durante a manifestação, foram distribuídas camisas e o boletim sobre as conquistas da entidade.

Greve nacional

No dia 30 de abril, a paralisação é nacional. A APLB-Sindicato apoia a Greve Nacional da Educação proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), destacando a luta pelo pagamento efetivo do Piso Nacional e lembrando que com corte no orçamento não há pátria educadora, e reafirma os pontos da pauta da campanha salarial da categoria.

 Fotos Walmir Cirne

Mulheres são a maioria nas relações de trabalho precarizado

24 horas de Solidariedade Feminista – 4º Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres

Em 90 países mulheres fizeram hoje (24) ato contra a precarização das condições de trabalho às quais elas estão submetidas.

Em São Paulo o ato foi no estacionamento do Wal-Mart, a rede de supermercados na Barra Funda. “24 horas de solidariedade feminista” faz parte da 4º ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres. Além disso, foram relembradas a indignação em relação ao desabamento de um prédio em Bangladesh que matou muitas mulheres, e a precarização do trabalho no Brasil.

 “Esta ação acontece no Brasil num momento que a gente debate um tema muito importante que afeta a vida de todos os trabalhadores, principalmente das trabalhadoras”. Rosane Silva, da secretaria de mulheres na CUT, está se referindo ao Projeto de Lei que tramita agora no Senado, depois de ser aprovado na câmara. PL 4330 regulamenta a terceirização e precariza as relações de trabalho, inclusive na atividade fim.

24 de Abril foi escolhida porque há exatamente dois anos mais de 1000 pessoas morreram num desabamento de um prédio em Bangladesh. 80% das vítimas eram mulheres que trabalhavam em condições precárias e por salários baixíssimos, US$ 3 por dia, em média, menos de R$ 270 mensais. Rana Plaza, ficava localizado um complexo de oficinas têxteis que abasteciam redes de atacados, entre eles o Wal-Mart.

Depois do acidente, em Genebra, houve um acordo jurídico de segurança entre 190 marcas de vestuário, algumas instituições trabalhistas e a OIT, Organização Internacional do Trabalho. O acordo tinha como objetico de que as empresas com responsabilidade solidária, àquelas que compravam roupas destas confecções, pagassem indenizações às vítimas que ficaram impossibilitados de retornar ao trabalho e ás famílias das vítimas que perderam suas vidas neste grande “acidente”. O Wal-Mart foi a única empresa que não assinou este acordo.  “Foi a rede que mais comprava roupas desta empresa. Exigimos que eles assinem o acordo e paguem as indenizações proporcionais ao lucro da empresa que está em torno de 450 bilhões”, afirma Celia Alldridge, ativista da Marcha Mundial das Mulheres. “Esta relação precarizada é resultado do trabalho terceirizado”, finaliza Célia.

No Brasil a CLT, consolidação das leis de trabalho, e a constituição de 1988 garantem o direito dos salários iguais de homens e mulheres que ocupem a mesma função. Na prática não é bem assim que funciona. Hoje as mulheres ganham até 30% a menos que homens que trabalham na mesma função. Se com lei este direito não é cumprido, imagine com o PL 4330/2004 que regulamenta a precarização do trabalho?

“Precarização e terceizicação tem tudo a ver com o Projeto de Lei que foi aprovado na câmara nesta semana.  Bangladesh será aqui!”.  Afirma Sônia Coelho, militante da Marcha Mundial das Mulheres em São Paulo.

Para a cientista social, Flavia Bigai, as mulheres são as mais prejudicadas com o Projeto de lei. “Hoje as mulheres, na maioria negras, são 70% dos 12 milhões de terceirizados,”, diz Flavia. 

1º de maio: centrais constroem grande ato de luta contra PL 4330



Sob o impacto das decisões tomadas na Câmara dos Deputados na noite da quarta-feira (22), as centrais sindicais e os movimentos sociais já se preparam para o grande ato do 1º de maio, o Dia Mundial do Trabalhador, em todo o país. Este ano a data será celebrada em defesa da democracia, da Petrobras, dos direitos sociais e trabalhistas, da soberania e pela reforma política democrática, com o fim do financiamento empresarial de campanha eleitoral.

Mais do que nunca, o propósito deste 1º de maio é unir as centrais sindicais, movimentos sociais e a esquerda progressista em uma única luta, caminhando para um movimento mais amplo, de greve geral contra o trabalho precário, a desregulamentação da CLT e a derrota na votação do PL da terceirização desenfreada na Câmara dos Deputados -- episódio compreendido pelo presidente da CTB, Adilson Araújo, como um assalto à classe trabalhadora e ao povo brasileiro.

"O que se viu na Câmara foi um atentado à democracia, ao direito do trabalho e à CLT. O parlamento acabou de rasgar a carteira de trabalho em um ato de traição a 50 milhões de famílias brasileiras", disse ele.

A festa do trabalhador irá reunir bandeiras importantes do mundo do trabalho e dos movimentos populares, entre elas, o repúdio ao PL 4330 e o combate à nova tentativa dos setores mais reacionários da sociedade brasileira de aprovarem a redução da maioridade penal. Em São Paulo, a comemoração será no Vale do Anhangabaú, região central, e terá início às 10 horas com um ato ecumênico, ao qual se seguirá o ato político com a participação de dirigentes sindicais, líderes partidários e representantes dos movimentos sociais.

À tarde, a partir das 13 horas se inicia o ato cultural, com shows de diversos artistas, entre eles Rappin Hood, Thobias da Vai Vai, Leci Brandão e Alceu Valença. “Este ano, os trabalhadores vão comemorar fazendo do 1º de maio o seu ato de luta!”, diz o diretor executivo da CTB, Eduardo Navarro.

E, de fato, a data este ano vem carregada de simbolismo, uma vez que paira perigosamente no ar a ameaça de perda de direitos constitucionalmente assegurados, caso sejam aprovados no Senado as nefastas mudanças propostas pelo PL4330 e suas emendas, votadas e aprovadas a toque de caixa na Câmara, e que o tornaram ainda mais lesivo aos trabalhadores.

Fonte: Portal CTB 

CNTE participa das comemorações dos Dia do Professor Cabo-Verdiano



Os professores Cabo-Verdianos comemoram seu dia na data de 23 de abril. A FECAP – Federação Cabo-Verdiana de professores e o Siprofis – Sindicato dos Professores da Ilha de Santigo, onde fica sediada a capital de Cabo Verde, a Cidade de Praia, vem ao longo dos anos realizando diversas atividades na semana em que se comemora o dia do professor, como forma de chamar a atenção para a necessidade de valorização destes profissionais da educação.

Este ano, as comemorações aconteceram de forma diferente. Vários momentos de Formação foram programadas nas regiões e os recursos que eram investidos na realização de eventos de festas, foram reunidos para oferecer ajuda à população de uma das ilhas do Cabo Verde, a Ilha do Fogo, onde a erupção de um vulcão destruiu escolas e dificultou a vida de muitos estudantes e profissionais da educação.

Para o Presidente do Siprofis, Abrão Borges do Nascimento e o presidente da FECAP João Pedro Cardoso, o recurso oferecido é uma pequena ajuda ao povo da Ilha do Fogo, para ser aplicado nas atividades que envolvem a ajuda às famílias das crianças atingidas ou até mesmo na reconstrução da escola e aquisição de materiais escolares.

A CNTE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação juntamente com outras entidades sindicais filiadas à Internacional da Educação, dos países de língua portuguesa, se fizeram presentes nas comemorações do dia do Professor Cabo-Verdiano. Dentre os países presentes estão: Brasil, São Tomé e Príncipe, Angola e Portugal.

Também se fizeram presentes na delegação, membros do Sindicato dos Enfermeiros de Benguela que fica em angola, na busca por estabelecer parcerias de atuação com os sindicatos da educação.

PASSEATA E AUDIÊNCIA COM A MINISTRA DA EDUCAÇÃO

Depois das atividades de formação nos dias que antecederam ao dia dos professores, neste dia 23 aconteceu uma passeata pelas ruas centrais de Praia, capital do Cabo Verde. À tarde, por volta das 15:00 hs a delegação internacional juntamente com a direção do Siprofis e da FECAP foram recebidas pela Ministra da Educação do Cabo Verde.

Na audiência, foi entregue o recurso arrecadado junto às entidades parceiras e entregue em forma de cheque à Ministra da Educação, que se sentiu muito feliz e agradecida pela iniciativa do Sindicato de Professores da Ilha de Santiago em Cabo Verde.

O Secretário de Formação Sindical de CNTE, Gilmar Soares Ferreira, representa a CNTE nas comemorações do Dia do Professor Cabo-Verdiano.

16ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública



A 16ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, organizada pela CNTE, começa no 27 de abril. A iniciativa, este ano com o tema EDUCAÇÃO, TRABALHO E DEMOCRACIA, pretende envolver a comunidade escolar no desenvolvimento dos planos estaduais e municipais de educação, em sintonia com o PNE. Haverá debate nas escolas e aulas públicas em praças e ruas.

Clique aqui para acessar o Livreto da 16ª Semana16ª Semana

“A CNTE disponibiliza uma cartilha para que os professores levem para a sala de aula todo o debate sobre os planos de educação. É importante que os estudantes tenham conhecimento deste tema e saibam o que está acontecendo no país, em relação ao planejamento da educação para os próximos 10 anos”, comenta o secretário de assuntos educacionais da CNTE, Heleno Araújo.

Para o secretário, o objetivo é usar a grande representação dos sindicatos de educação para garantir que a sociedade assuma seu papel na construção dos planos.

“Isso cria um volume grande de participação. A nossa expectativa é que as pessoas façam debates e que toda a comunidade escolar se envolva pessoal ou virtualmente, para que, de fato, contribua para que o plano esteja aprovado até o dia 26 de junho”, conclui Heleno.

No dia 30 de abril a CNTE organiza uma greve nacional com manifestações nos estados pelo cumprimento do piso e contra a terceirização. “É preciso unificar as lutas nos estados pela garantia de direitos dos trabalhadores em educação e contra os retrocessos”, defende o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão.

Para concluir a semana de luta pela educação pública, em 1º de maio, dia do trabalhador, os sindicatos vão participar das atividades convocadas pelas Centrais Sindicais em todo o País.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

PROFESSORES DE ITAPEBI EM GREVE RECORREM AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

Por: Ronaldo Oliveira - APLB - Eunápolis

Os professores(em greve) da cidade de Itapebi estiveram hoje, 23/04/2015,  no Ministério Público em Eunápolis, juntamente com sua entidade representativa, a APLB - Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, solicitando a intervenção  da Promotoria diante dos descasos e violação dos direitos dos trabalhadores em Educação por parte administração municipal e da Procuradoria de Itapebi. Depois de inúmeras tentativas de negociação com a administração municipal com relação às reformas de escolas, reajuste salarial para todos os professores, alteração da jornada de trabalho para quarenta horas, redução para treze horas aulas, entre outras demandas.

A categoria continuará em  GREVE por tempo indeterminado. 

A PAUTA DE REIVINDICAÇÕES CONSTA DE: 

  1. AUMENTO SALARIAL – ATENDENDO À LEI DO PISO NACIONAL;
  2. ALTERAÇÃO/EXTENSÃO DE CARGA HORÁRIA;
  3. ENQUADRAMENTO;
  4. APRIMORAMENTO PROFISSIONAL;
  5. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL DE 1º  AO 5º ANO COM 25 HORAS/AULAS SEMANAIS.


 














quarta-feira, 15 de abril de 2015

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO CONTRA O PROJETO DE LEI 4330, DA TERCEIRIZAÇÃO

Por Ronaldo Oliveira - APLB

"Centenas  de trabalhadores e trabalhadoras de diversas áreas da administração pública (federal, estadual e municipal) como Professores das redes municipal e estadual, Estudantes Universitários, Vigilantes, Merendeiras, cozinheiras, Auxiliar de secretaria, Carteiros, Agentes Comunitários de Saúde, Bancários,  e de empresas privadas como Vigilantes e Auxiliares de Serviços gerais de terceirizadas, juntamente com seus Sindicatos,  foram às ruas de Eunápolis, nesta quarta-feira 15 de abril, no Dia Nacional de Paralisações contra o Projeto de Lei 4330, da terceirização. Aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 8 de abril, o projeto amplia a terceirização e legaliza a precarização dos direitos trabalhistas. (APLB)"

Além da mobilização contra o PL 4330, cada Sindicato presente relataram a importância desse Dia Nacional de Paralisação para as conquistas de toda a classe trabalhadora.
"É preciso combater o PL 4330 no Congresso Nacional. Este projeto é um retrocesso em direção à escravidão. É um feroz ataque dos patrões e do neoliberalismo à classe trabalhadora.
O projeto pulveriza direitos e conquistas dos trabalhadores, de todos os setores públicos e privados. (Sindibancários)"



Dia Nacional de Paralisação contra o PL 4330 causou impacto em diferentes cidades da Bahia. Os sindicatos Sinterp/Ba; Bancários; Aplb; Sindvigilantes; Sindiacser, que compõem o “Pólo Sindical da CUT em Eunápolis” foram às ruas.

Mais de 300 trabalhadores participaram da mobilização desta manhã. 

Para os sindicalistas essa luta é antiga. Basta lembrar como, por exemplo, em 2011, o Congresso tentou emplacar a chamada emenda 3, que tornaria todos os trabalhadores “PJ” (pessoas jurídicas). “Só mudaram a estratégia. Mas é claro que vamos resistir de novo. Quando ouvirem falar de 4330, saibam que isso é sinônimo de cortes de emprego. Ou seja, vocês perderão o emprego. Não se enganem!

Dirigentes sindicais atacaram a postura dos deputados, em especial do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ): “Lá os empresários têm liberdade para entrar e fazer lobby.
O sinal ficou amarelo, o risco desta PL 4330 passar é ainda maior do que a derrubada de direitos. “Toda a vez que uma medida arbitrária e retrógrada passa, outras vêm na sequência. Basta lembrar da redução da maioridade penal, que já passou por uma comissão da Câmara”.
(Diretoria regional do Sinterp/BA)














































 Por Ronaldo Oliveira