sábado, 7 de maio de 2016

Dia das Mães: um pouco de história sobre sua origem e uma singela homenagem da DIretoria da APLB Eunápolis

As Mulheres, Mães, da Diretoria da APLB Sindicato Delegacia Costa Sul - Eunápolis, deseja à todas as Professoras Mães um Dia das Mães cheio de Paz, Harmonia e Realizações mesmo neste momento tão conturbado e de ameaças aos nossos Direitos e à Democracia. 
FELIZ DIAS DAS MÃES!!!! 



É comum, no mundo contemporâneo, esta comemoração no segundo domingo do mês de maio, tradicionalmente dedicado a Maria. Esta data já se tornou sinônimo de afeto, carinho, consideração pelas genitoras. Porém, como todas as datas comemorativas, também é uma oportunidade de consumismo. No entanto, a despeito do viés mercadológico, o Dia das Mães é uma data de singular importância para o mundo ocidental, sobretudo por reforçar os vínculos familiares. Mas como o segundo domingo de maio passou a ser considerado, mundialmente, como o Dia das Mães?

As comemorações sempre têm algum ritual ou relatos antigos que contemplam essa data, porém, foi apenas no início do século XX que as mães passaram a ter um dia oficial para serem homenageadas. A escolha da data (todo segundo domingo de maio) remete à história da americana Anna Jarvis.

Anna Jarvis perdeu sua mãe, Anne Marie Reeves Jarvis, em maio de 1905, na cidade de Grafton, no estado da Virgínia Ocidental, EUA. Com a morte da mãe, Anne, diante do sofrimento e da dor que sentiu, decidiu organizar, com a ajuda de outras moças, um dia especial para homenagear todas as mães e para ensinar às crianças a importância da figura materna.

Em 10 de maio de 1908, o grupo de Anne conseguiu celebrar uma missa em homenagem às mães na Igreja Metodista Andrews, em Grafton. A repercussão do tema da missa logo chamou a atenção de líderes locais e do então governador do estado de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock. Glassock definiu a data de 26 de abril de 1910 como o dia oficial de comemoração em homenagem às mães.
Logo a repercussão da celebração oficial em âmbito estadual alastrou-se para outras regiões dos Estados Unidos, e foi adotada também por outros governadores. Por fim, no ano de 1914, o então presidente dos EUA, Woodrow Wilson, propôs que o dia nacional das mães fosse comemorado em todo segundo domingo de maio. O importante a ser mencionado é que a decisão de Wilson foi tomada a partir de sugestão da própria Anna Jarvis, que ficou internacionalmente conhecida como patrona do Dia das Mães.

No caso do Brasil, o Dia das Mães, segundo dados conhecidos, foi comemorado pela primeira vez em 12 de maio de 1918, na Associação Cristã de Moços de Porto Alegre. Em outros lugares, houve também outros focos de comemoração de mesmo teor, geralmente associados a instituições religiosas. Mas foi somente em 1932, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, que o Dia das Mães passou a ser celebrado segundo o molde dos Estados Unidos, isto é, em todo segundo domingo do mês de maio.

Ao celebrar o Dia das Mães, essa imagem do amor gratuito e desinteressado, livre, forte e cheio de ternura, ocupa espaço na imaginação das pessoas e provoca gestos de carinho, presentes, flores e alegria. Vale meditar sobre este amor, conduzido pelas mãos do Bom Pastor.

O Amor não é privilégio das mães, mas nelas se instalou de forma surpreendente, justamente por ser tão semelhante ao amor de Deus. O verdadeiro amor de mãe conduz os filhos e a família a escolherem os melhores caminhos. Mãe imprime rumo nas opções feitas pelos filhos gerados no seio da família. Mesmo se porventura se desviarem, será sempre possível voltar ao regaço acolhedor de um coração de mãe. As mães se cansam para levar a descansar esposo e filhos. Prados e campinas verdejantes, ou as águas repousantes que restauram, muitas vezes são sinalizadas pelas mães que velam pelos filhos pequenos ou grandes. E quem não sentiu restauradas as forças para a luta ao encontrar a solicitude de sua mãe?

Enfim, não faz mal algum pensar apenas na felicidade e no bem, desejado e edificado pelas mães ao darem a vida pelos seus, no heroísmo cotidiano. E como queremos todos passar um dia da mesa da família para a Casa do Senhor, na qual habitaremos por toda a eternidade, as mães são aquelas que nos falam do Céu, que nos ensinam a rezar e nos abrem os horizontes do infinito.

Por: Orani João -  Cardeal Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro
Presidente do Regional Leste 1



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