terça-feira, 20 de março de 2018

A APLB EUNAPOLIS REALIZARÁ PARALISAÇÃO COM MOBILIZAÇÃO DA CATEGORIA NESTA QUINTA-FEIRA 22 DE MARÇO.



JUNTOS SOMOS FORTES, UNIDOS SOMOS IMBATÍVEIS!!!


CONVOCAÇÃO




A APLB - Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia  Delegacia Costa Sul Eunápolis, vem através da sua representante legal, CONVOCAR toda a categoria dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação, para participarem da paralisação e mobilização no dia 22 de março de 2018, às 7h30min, na Câmara Municipal de Vereadores de Eunápolis, EM DEFESA DOS DIREITOS DA CLASSE E DA EDUCAÇÃO PÚBLICA DE EUNÁPOLIS, conforme ficou decidido pela Categoria em Assembleia Geral realizada no dia 19 de março de 2018,  na Escola Municipal Anésia Guimarães.

Jovita Lima Silva dos Santos
                Diretora









quarta-feira, 7 de março de 2018

Professor Rui Oliveira participa, no México, do 18º Congresso da Federação Internacional de Sindicatos da Educação (FISE)



FISE, CNTE-SNTE e a FSM realizam o congresso em  4 e 5 de março de 2018 na Cidade do México, México, com sua rica história militante ao longo dos séculos. Vamos tentar ser dignos das esperanças dos professores e das necessidades da educação no mundo moderno.
Veja no vídeo e nas fotos a seguir. Mais abaixo, texto e links sobre o evento.



A crise capitalista global, as guerras imperialistas, as organizações econômicas internacionais e as associações atacam os direitos de todos os trabalhadores e, claro, também os direitos dos professores.
Os problemas da educação e dos professores são cada vez mais agudos. O encolhimento das unidades escolares, as demissões dos professores, as reduções salariais, as violações dos sindicatos e dos direitos trabalhistas, a limitação das liberdades sindicais e democráticas, os ataques policiais contra professores que demonstram são algumas das medidas implementadas pela maioria dos governos nos cinco continentes.
O conteúdo da educação a todos os níveis está sendo adaptado à decisão da OCDE que quer que a educação seja uma mercadoria. Uma mercadoria que dá dinheiro à capital, mas que busca principalmente privar os alunos da classe trabalhadora da formação da consciência de classe e conhecimento sobre a verdade histórica e científica que inevitavelmente reforça a luta contra a exploração do homem pelo homem.

Os professores progressistas em todos os cantos do mundo estamos preocupados com a baixa qualidade da educação oferecida às novas gerações de crianças. Os pais também estão compreensivelmente preocupados sobre se seus filhos recebem conhecimentos essenciais e qualificações úteis nas escolas. Professores e pais, ambos estamos preocupados com as contínuas privatizações na educação. O setor educacional é de importância estratégica e a educação deve ser gratuita, pública e obrigatória para todos.
Em muitos cantos dos cinco continentes, estudantes e crianças menores de idade são mortos nas salas de aula pelos bombardeios e pelos conflitos militares, milhares de crianças se tornam imigrantes e refugiados para escapar das áreas onde os imperialistas produzem pobreza e guerras.

Nestas circunstâncias, é necessário acelerar e coordenar a ação dos sindicatos de professores. Defender a mão-de-obra, o salário, os direitos de segurança social dos professores em todos os níveis e simultaneamente para exigir educação benéfica e condições de ensino dignas em edifícios seguros, com o equipamento logístico apropriado. Queremos ensinar a verdade e o conhecimento científico às crianças. Para fornecer-lhes as ferramentas para avançar em suas vidas. Ensinar-lhes a respeitar a história do seu país, a cultura, as tradições e costumes de outros povos. Ensinar internacionalismo, solidariedade, coletividade, a necessidade de atitude militante em sua vida. Ensinar a amar os filhos do mundo, independentemente da sua cor, religião, sexo e idioma.

Após o bem sucedido e dinâmico 17º Congresso da FSM realizado em Durban, África do Sul, em que participaram 1.300 delegados de 112 países em todo o mundo, entendemos que é necessário ter uma melhor coordenação, compartilhar experiências, fortalecer a solidariedade entre os sindicatos, para aumentar as iniciativas militantes, para organizar e aumentar o espírito de luta de todas as organizações setoriais que pertencem à família grande, militante e internacionalista da FSM, como o FISE.

Estamos organizando o 18º Congresso do FISE em 4-5 de março na Cidade do México, no México. Neste congresso convidamos todos os sindicatos de professores que defendem os interesses da nossa classe, cada união que se opõe ao ataque à educação e aos professores. O 18º Congresso do FISE será um congresso militante democrático que elegerá a nova liderança. Lá, vamos discutir sobre os sérios problemas dos trabalhadores na educação e decidiremos o plano de ação e o fortalecimento do FISE para os próximos cinco anos.

Convidamos todos os sindicatos de professores militantes, independentemente da sua posição ideológica e política, para se juntarem a nós, para acompanhar o movimento militante dos professores, para lutar por um futuro melhor para todos nós. Para um futuro sem guerras e sem a barbaridade capitalista.

Entenda mais…

Desde que os trabalhadores começaram a se organizar no Século XIX, consideraram a organização internacional como peça chave para, o sindicalismo. A famosa frase de Marx e Engels, “trabalhadores do mundo, unam-vos” (1848) e a criação da Associação Internacional de Trabalhadores em 1864, são provas do sentimento internacionalista e da importância que a solidariedade internacional desde que o trabalho começou a se organizar.

A Federação Sindical Mundial (FSM), fundada em 1945, no bojo da derrota do nazi-fascismo e do avanço das lutas revolucionárias, sofreu duro golpe com a dissolução do bloco soviético no final dos anos 80. Hoje, a FSM se apresenta como polo aglutinador dos que se contrapõem às concepções conciliadoras e burocráticas, reafirmando o seu caráter classista. Portanto, o sindicalismo classista do mundo todo, precisa reagrupar suas forças empreendendo iniciativas para restabelecer o protagonismo internacional e fortalecendo a FSM.

A Federação Internacional de Sindicatos da Educação (FISE), é parte da FSM, foi fundada em julho de 1946, em uma conferencia em Paris, com a tarefa de unir os sindicatos e as organizações dos profissionais de todas as categorias e níveis da educação no mundo. Esta é uma grande tarefa que requer a unidade dos trabalhadores em educação dos cinco continentes. O Congresso Mundial de Educação veio num momento delicado para a economia mundial. A reestruturação de um setor tão importante para o desenvolvimento de uma nação é fundamental para o enfrentamento da luta de forma mais unificada e organizada.

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Entidades da educação fazem manifesto contra mais uma tentativa de ingerência do MEC!




As entidades abaixo relacionadas contestam o conteúdo dos editais Capes n. 6 e 7/2018, que tratam do novo Programa de Residência Pedagógica(PRP) e do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), respectivamente.As propostas para os dois programas articulam-se à atual política de formação docente do MEC, empenhada em submeter os programas de formação inicial (cursos de Licenciatura) à nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Repudiamos qualquer associação desses programas à BNCC, caracterizada pelo estreitamento curricular e cujo processo de elaboração, discussão e aprovação tem sido alvo de críticas contundentes das entidades acadêmicas e científicasdesde 2015. Nosso repúdio e preocupação se dão por diversas razões, das quais destacamos primeiramente duas:a imediata vinculação da BNCC com as avaliações em larga escala, haja vista a estrutura codificada que marca a escrita desse documento, já voltada para a quantificação e padronização dos futuros testes;e a indução, no caso do Ensino Médio, ao privilegiamento de apenas duas disciplinas, conforme anunciado recentemente, com vistas à adequação da BNCCa exames como o PISA.

Ante a impossibilidade de obrigar os cursos de Licenciatura das Instituições de Ensino Superior (IES) a reescreverem os seus projetos pedagógicos, felizmente ainda resguardados pela autonomia universitária, o Programa de Residência Pedagógica é a estratégia do MEC para enxertar a BNCC nos programas de formação inicial, cujo custo para a qualidade da formação docente nas IES será muito mais alto do que os recursos financeiros porventura recebidos.

O PRP tem como um de seus objetivos centrais “promover a adequação dos currículos e propostas pedagógicas dos cursos de formação inicial de professores da educaçãobásicaàsorientações da BNCC”, e consiste em uma proposta de reformulação do atual modelo de Estágios Supervisionados dos cursos de Licenciatura das IES públicas e privadas sem fins lucrativos.Sublinhamos que a vinculação do Programa de Residência Pedagógica à BNCC fere a autonomia universitária, ao induzirnas IES projetos institucionais de formação que destoam das concepções de formação docente presentes nos seus próprios projetos pedagógicos, violando o preconizado no Parecer e na Resolução CNE/CP n. 2/2015, que definem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada de Professores no Brasil.

A vinculação dos programas de formação inicial das IES à Baseé uma tentativa deampliaro escopode controle da BNCC, que de referencial curricular da educação básica passa tambéma ditar asações e articulações institucionais das IES no âmbito da formação docente, que já são objeto das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial e continuada (2015). Na prática, isso representa a transferência do controle das ações de formação docente das IES diretamente para o MEC/Capes, asubstituiçãodasDiretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Licenciatura por um programa de distribuição de bolsas controlado externamente às IES.

A política de formação do MEC/Capes parte do princípio de que os cursos de Licenciatura são “muito teóricos”, e a solução oferecida – o Programa de Residência Pedagógica – é reorientá-los para a aplicação prática da BNCC. Se por um lado o edital inclui, entre as “abordagens e ações obrigatórias” do PRP, “a apropriaçãoanalítica e crítica da BNCC nos seus princípios e fundamentos”, por outro exige a elaboração de “atividades que envolvam as competências, os conteúdos das áreas e dos componentes, unidades temáticas e objetos de estudo previstos na BNCC, criando e executando sequênciasdidáticas, planos de aula, avaliaçõese outras açõespedagógicas”.

A nosso ver, tal perspectiva incorre em uma visão reducionista da formação de professores, que em vez de implementar no processo formativo a necessária unidade teoria-prática, que não pode ser dicotomizada, propõe uma desvinculação definitiva de teoria e prática, reduzindo a formação docentea um “como fazer” descompromissado de uma concepção sócio-históricae emancipadora. Isso prejudica a qualidade da educação básica das crianças e jovens brasileiros, esvaziando-a de sua função social e cidadã.

A perspectiva de imersão profissional nos espaços escolaresfoi defendida em diversos momentos pelas entidades científicas, pelas instituições formadoras e por entidades político-organizativos da área, considerando a importância e a luta histórica no campo da educação para o encurtamento das distâncias entre os programas de formação inicial nas IES e as escolas, mas jamais da forma como essa imersão é proposta por MEC/Capes. Também consideramosa remuneração das atividades de estágio de docência em escolas públicas uma estratégia importante para estimular a escolha dos estudantes pela carreira docente e contribuir para a sua permanência no Ensino Superior. No entanto, a defesa do modelo proposto pelo Programa de Residência Pedagógicafica totalmente comprometida pela exigência de que as Instituições de Ensino Superior aceitem a BNCC como eixo norteador dos cursos de Licenciatura.

O discurso de MEC/Capes que celebra a sinergia entre escola e universidade encobre o fato de que oPrograma de Residência Pedagógica é uma tentativa de desconstrução de projetos de formação inicial comprometidos com a docência como atividade intelectual e criadora. Isso tem efeitos profundamente desprofissionalizantesnos cursos de Licenciatura, seja por induzir que estudantes em processo de formação sejam responsáveis por aulas nas escolas, seja porque a vinculação do Programa com a BNCCvisa formar professores para uma docênciareprodutivista, desprovida de autonomia intelectual e incapaz de reconhecer as diferentes realidades em que os processos educativostomam forma e lugar.

Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd)
Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE)
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)
Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centros de Educação ou Equivalentes das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR)
Associação Nacional de Política e Administração da Educação (ANPAE)
Associação Brasileira de Currículo (ABdC)
Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)
Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (FINEDUCA)
Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Ação Educativa
Movimento Nacional em Defesa do Ensino Médio (MNDEM)
Rede Escola Pública e Universidade (REPU)

Fonte: Portal CNTE

Dia da Mulher: tempo de luta pela democracia e por direitos. CNTE





DIA INTERNACIONAL DA MULHER

MULHERES: MINHA VIDA MEUS DIREITOS!!!




Celebrado em 8 de março, o Dia Internacional da Mulher representa a oportunidade de a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação/CNTE reiterar o compromisso com as professoras e profissionais que lutam pela manutenção de direitos e por uma sociedade democrática. A instituição, nessa data, dará apoio e voz às reivindicações das mulheres com o lançamento da edição nº 16 da Revista Mátria e a participação nas mobilizações pelo país, em agenda conjunta com entidades, movimentos e associações sindicais.

Dentre os desafios pela equidade nos espaços de representação política, garantia de serviços de qualidade e combate ao racismo e à violência, as educadoras se unem às demais categorias a favor da emancipação e do empoderamento femininos. Temas prioritários nas pautas da Confederação, que conquistou vitórias significativas frente às adversidades das ações antis-sociais do governo golpista de Temer. “Temos que valorizar a Piso Salarial Nacional da categoria, a inclusão do debate de gênero no currículo, em temas transversais, a participação em conselhos deliberativos e a aposentadoria especial”, relembra Isis Tavares, secretária de Relações de Gênero da CNTE.

As batalhas, na visão da educadora, no entanto, continuam, frente às recentes medidas antidemocráticas implementadas no Brasil, como o congelamento de verbas públicas, a terceirização e as reformas trabalhista, da previdência e do ensino médio. “Somos 2 milhões de trabalhadores e trabalhadoras em atuação na educação pública. Quase 90% são mulheres, nas séries iniciais, que precisam ser reconhecidas na formação e no trabalho de relevância social que desempenham”, relembra Isis.


A secretária também é a coordenadora da Revista Mátria, publicação de referência sobre o universo feminino, com matérias, entrevistas e artigos que promovem debates acerca do cenário atual e caminhos para o diálogo, denúncia, enfrentamento e boas práticas na luta diária pela equidade de gênero. O novo número será lançado, nesse 8 de março, nas entidades filiadas, com o objetivo de gerar reflexões entre professores, professoras e estudantes. Além disso, estará disponível, na versão digital, no site da CNTE.

Mobilizações

No Dia Internacional da Mulher, Fátima Silva, secretária geral da CNTE, e Isis Tavares participarão do Seminário da Mulher Educadora - "Sonhar, Lutar e Transformar”, na Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems). Elas abordarão, nas palestras, respectivamente, os temas “Os desafios para as mulheres na conjuntura atual no Brasil, na América Latina e no mundo” e “As políticas e os desafios da CNTE para a construção da igualdade de gênero na educação e na sociedade”.

A Confederação apóia, ainda, dentre as mobilizações, a do Fórum Nacional das Mulheres das Centrais Sindicais, que se somará aos demais protestos em defesa de direitos e da democracia. Para as mulheres é fundamental denunciar as irregularidades praticadas pelo executivo e legislativo.

APLB SINDICATO - 8 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DA MULHER.


8 DE MARÇO

DIA INTERNACIONAL DA MULHER.

MULHERES: RESISTIR E TRANSFORMAR!!!




A data, este ano, tem como tema Mulheres: resistir e transformar!, em diálogo com o Fórum Social Mundial, que acontece de 13 a 17 deste mês, em Salvador.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de feminicídios no Brasil é de 4,8 para 100 mil mulheres, a quinta maior do mundo.


De 2003 a 2013, segundo o Mapa da Violência sobre homicídio entre o público feminino, o número de assassinatos de mulheres negras subiu 54%. Passou de 1.864 para 2.875.


Do total de feminicídios registrados em 2013, 33,2% dos homicidas eram parceiros ou ex-parceiros das vítimas.

Fonte: APLB Sindicato