"Se eles pensam que esse ataque vai amortecer as mobilizações populares, estão muito enganados”, declarou o dirigente.
CINTHIA RIBAS CRIADO: 20 ABRIL 2017
Na última quarta-feira (19) foi aprovado o regime de urgência do substitutivo ao projeto de lei da reforma trabalhista. Com o novo cenário, o texto poderá ser votado dia 25 na Comissão Especial.
Para Adilson Araújo, presidente nacional da CTB, a urgência da votação se deve ao medo da base aliada do governo diante da Greve Geral que promete paralisar o país no dia 28 de abril. "Se eles pensam que esse ataque vai amortecer as mobilizações populares, estão muito enganados”, declarou o dirigente.
“O povo brasileiro vai se levantar, com muito mais força e determinação e realizar a maior Greve Geral da história deste país. Ocuparemos Brasília e trabalharemos diuturnamente para denunciar, um a um, os responsáveis pela destruição dos empregos e dos direitos trabalhistas, previdenciários e sociais dos trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou Adilson.
Prova desta afirmação é a crescente adesão de inúmeras categorias à greve geral do dia 28 de abril contra as reformas trabalhistas, da Previdência e Terceirização ilimitada.
Confira a agenda do Abril de Lutas:
25/04 Terça-feira
06h - Manifestação no Aeroporto de Brasília
10h - Manifestação na Câmara dos Deputados - Votação da Reforma Trabalhista
26/04 - Quarta-feira
09h - Vigília na Câmara dos Deputados
28/04 - Greve Geral
01/05 - Manifestações em todo brasil
02/05 - Ocupa Brasília - Concentração em Brasília com acampamento e manifestações permanentes no Congresso Nacional contra a subtração de direitos e a precarização do trabalho e contra o desmonte da Previdência Pública.
Placar da Previdência
Outra ferramenta de pressão utilizada pelas Centrais é o Placar da Previdência. Criado por jornalistas, ativistas digitais e hackers em conjunto com entidades do movimento social e sindical, o site visa denunciar os parlamentares que são favoráveis à reforma da Previdência.
A população poderá se informar pelo site e enviar mensagens por e-mail e para redes sociais reivindicando a rejeição da proposta de reforma.
Clique AQUI para acessar o Placar da Previdência.
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