segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

O ano está no fim, mas a luta não! Boas Festas!


UMA HOMENAGEM DA APLB SINDICATO E DA CNTE AOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS EM EDUCAÇÃO.




“Não devemos ter medo dos confrontos…

até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.”

(Charles Chaplin)

Fórum do piso do magistério anuncia reajuste de 6,81% para 2018





No dia 20 de dezembro de 2017 reuniu-se na sede do Ministério da Educação, em Brasília, o Fórum para acompanhamento da atualização do valor do piso salarial profissional nacional do magistério, previsto na estratégia 17.1 da Lei 13.005, que aprovou o Plano Nacional de Educação.

Seguindo a interpretação válida desde 2010 para a atualização anual do piso do magistério, prevista no parágrafo único do artigo 5º da Lei 11.738, o reajuste para 2018 será de 6,81% e o valor nominal de R$ 2.455,35.

No início de dezembro, a CNTE havia antecipado o reajuste do piso do magistério com base na atualização do Valor Anual por Aluno (VAA) do FUNDEB, publicado na Portaria Interministerial n. 8, de 29/11/17.

A regra para atualizar o piso do magistério se pauta no crescimento do VAA estimado, de dois anos anteriores. Portanto, o percentual de 2018 foi extraído da diferença percentual dos VAAs do FUNDEB publicados nas Portarias Interministeriais n. 7, de 16/12/16 e n. 8, de 29/11/17.

Anúncio oficial

A direção da SASE/MEC, coordenadora do Fórum de acompanhamento do piso do magistério, comprometeu-se em efetuar o anúncio oficial do valor do Piso para 2018 até o fim da próxima semana.

Confira, abaixo, o histórico das atualizações oficiais do piso do magistério:


















segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Quem conhece, aprende a respeitar. Quem aprende a respeitar, aprende a amar.

A “legítima defesa da honra” foi substituída por “legítimo direito de expressão”. A cultura machista se reinventa, se difunde e logo é assimilada avassaladoramente na sociedade e nas instituições que deveriam garantir direitos e proteção às mulheres.



Isis Tavares, Secretária de Relações de Gênero da CNTE 

A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres acontece anualmente desde 1991 com adesão de 160 países na sua primeira edição. A Campanha inicia dia 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos, passando pelo 1º de dezembro, Dia Internacional de Luta contra a Aids e 6 de dezembro, que é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Desde 2003 acontece no Brasil que, para destacar a dupla discriminação vivida pelas mulheres negras, incluiu o dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

Não é de hoje, quando vivemos um estado de exceção, que a pauta da luta pelo fim da violência é algo que incomoda de todas as maneiras e em todos os espaços. Mesmo naqueles espaços que deveriam refletir os discursos politicamente corretos de pessoas, instituições públicas e privadas e entidades da sociedade civil.

As primeiras campanhas pelo fim da violência contra as mulheres eram motivadas pelos crimes de assassinato que, na maioria das vezes, eram minimizados por serem juridicamente considerados, à época, crimes em legítima defesa da honra ou crimes por “excesso de amor”.

Em dezembro de 1976, ainda sob a égide da ditadura militar, a atriz mineira Ângela Diniz foi assassinada por Doca Street, seu companheiro, com três tiros no rosto e um na nuca. A defesa do assassino Doca Street tratou o crime como legítima defesa da honra por excesso de amor e o júri acatou essa tese, aplicando uma pena de 2 anos cumpridos em liberdade.

Assim, a campanha “Quem ama não mata” foi lançada pelo movimento feminista à época, reforçando que um crime de assassinato jamais poderia ser interpretado como um gesto de amor. Os debates fomentados junto à opinião pública causaram mudanças e num segundo julgamento, Doca Street teve a pena alterada para 15 anos.

Nos 40 anos que separam um assassinato do outro, o que aprendemos sobre o feminicídio, crime que tira a vida de dezenas de mulheres diariamente em nosso país e sobre violência contra as mulheres em geral? Mesmo tendo altas taxas de mortes violentas de mulheres em todo o território, 40 anos depois do assassinato de Leila Diniz, e de tantos outros tão ou mais violentos à época, mas que não tiveram a mesma publicidade por razões óbvias, o que mudou?

Tivemos as primeiras eleições diretas para presidente. Fomos às ruas com caras-pintadas, exigir o impeachment de Collor, resistimos nos movimentos sociais organizados, no governo neoliberal da privataria tucana de FHC, sempre buscando ocupar mais espaços de poder e decisão que refletissem nossa presença na sociedade. Elegemos em 2002, e reelegemos em 2006, o primeiro presidente operário do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva; em 2010 elegemos Dilma Roussef, a primeira mulher presidenta do país e a reelegemos em 2014.

As mulheres foram às ruas e, como em todos os governos democráticos onde há interlocução com a sociedade, no período dos governos de Lula e Dilma as mulheres experimentaram avanços significativos nas políticas públicas que tiveram impactos diretos nas suas vidas.

A mais evidente foi no campo do enfrentamento à violência com a Lei Maria da Penha, em especial para as mulheres negras que desde o ano do início da campanha no Brasil, ainda apresentam maior índice de violência em relação às mulheres brancas. Estamos em 5º lugar em mortes violentas de mulheres, dentre 84 países no mundo. Mas mesmo com a materialidade dos dados, a Lei sofreu Ação Direta de Inconstitucionalidade e ainda hoje há quem busque alterar seu conteúdo.

Nesse contexto, foi criada a CPMI da Violência Contra as Mulheres no Congresso Nacional, instalada em 8 de fevereiro de 2012, que investigou a aplicação de políticas para o enfrentamento à violência. Essa Comissão desenvolveu seus trabalhos até 2013 produzindo um relato sobre as 37 reuniões e as 24 audiências públicas e visitas realizadas pela Comissão em 18 Estados, apresentado em 23 de julho de 2013.

No seu relatório final a CPMI propôs tipificar como homicídio qualificado, os crimes de assassinato violento de mulheres com a apresentação da Lei 13.104/2015. A Comissão também recomendou medidas de mudanças curriculares ao Ministério da Educação. Uma das propostas de caráter preventivo (PL 6010/13) determina que haja nas escolas a divulgação e a ênfase no respeito à igualdade de gênero e às minorias. Não obstante essa política específica conjugada com outras no campo da saúde, do trabalho perduraram a representação vergonhosa das mulheres na mídia, as postagens agressivas e difamatórias que visam naturalizar a violência e desqualificar não só o gênero, feminino, mas a luta das mulheres por igualdade no trabalho e na vida.

A “legítima defesa da honra” foi substituída por “legítimo direito de expressão”. A cultura machista se reinventa, se difunde e logo é assimilada avassaladoramente na sociedade e nas instituições que deveriam garantir direitos e proteção às mulheres.

Não importa se é lógico que quem ama não mata, que a violência doméstica é crime reconhecido pelo governo brasileiro, que o assassinato de mulheres é crime hediondo e que as mulheres têm potencial e capacidade de ocupar mais espaço nas esferas do poder. Sempre, as expressões do machismo se apresentam de forma grotesca e explícita, ou de forma velada e implícita, nos gestos e ações do dia-a- dia, quando percebemos que mesmo sem querer, o discurso politicamente correto de homens, seja na esfera institucional ou nos
movimentos sociais, não se aplica a nós. E sim a mulheres idealizadas ou mesmo reais, mas que não competem com eles.

E assim somos sabotadas.

No dia 21 de novembro, houve reunião da Comissão Especial que daria o parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 181 do Senado Federal, que em princípio deveria dispor sobre a licença-maternidade em caso de parto prematuro, mas que se tornou mais um retrocesso nas políticas para as mulheres ao dispor também sobre o impedimento ao direito ao aborto em qualquer circunstância, inclusive em caso de estupro. Foi retomada no dia 22 e 23 de novembro e mais uma vez adiada, fruto da organização do movimento de
mulheres que se manifestou e denunciou mais essa atrocidade para que não haja retrocessos na lei.

Mas a apresentação de emendas como esta à PEC 181, reflete a importância que as instituições do Estado dão à denúncia e ao julgamento dos crimes contra as mulheres e meninas, o que por sua vez, produz reflexos na importância que a sociedade dá às arbitrariedades dessas instituições, em especial nesta conjuntura de exceção.

Muitos homens e muitas das poucas mulheres, nas eleições de 2014, focaram suas campanhas políticas e elegeram-se a partir das políticas para as mulheres efetivadas no governo Dilma, tendo como bandeiras a defesa dos direitos das mulheres e mais avanço das políticas para as mulheres.

Muitos e muitas votaram a favor do impeachment fraudulento, a favor da lei do teto de gastos que congelou investimentos em saúde, educação, segurança e moradia em 20 anos. Votaram também na reforma trabalhista que penaliza em especial as mulheres e discutem a reforma da previdência que, mais uma vez, penalizará muito mais as mulheres.

Infelizmente as pautas de mais políticas e direitos humanos para as mulheres encampadas por esses/as parlamentares homens ou mulheres, por si só, nos marcos dessa sociedade capitalista, não mudarão as formas de sabotagem que são as ressignificações da luta pela igualdade no trabalho e na vida que, se promovem direitos, o fazem a partir de seus valores e princípios, sem a perspectiva de avançar para a emancipação humana.

Ou seja, as políticas públicas são importantes a partir do momento em que nos dão a oportunidade de avançarmos rumo a uma autonomia que nos permita participar mais ativamente e com qualidade dos rumos de nossas vidas e nos espaços de poder e decisão. Mas para isso direitos, políticas públicas de educação, enfrentamento à violência e luta contra a cultura machista devem estar conjugadas e não ser um fim em si mesmas.

Neste sentido, para prevenir e combater a violência contra as mulheres e todo tipo de violência que se encadeia e produz os comportamentos violentos, a educação torna-se fundamental. A formação dos primeiros valores, das primeiras atitudes e conflitos de convivência humana se dá na sala de aula, no convívio com a escola. A educação formal e é o espaço mais importante para desenvolver a mediação de conflitos e esses valores de respeito às mulheres, de respeito ao papel que elas realizam na sociedade e de combate a todo preconceito e a toda ação de violência.

Mas não apenas como atividades específicas em dias específicos e apenas nas escolas. Precisamos ter ações concretas vinculadas às escolas, à mídia, nos espaços institucionais, mas também o conteúdo pedagógico, na formação de professores/as e o combate e a repressão aos crimes que se realizam. É de fundamental importância termos a política de prevenção no combate cultural à toda forma de violência contra as mulheres, mas também a política de repressão àqueles que realizam agressão de forma articulada.

Dentro dos princípios que regem a Confederação Nacional de Trabalhadores em educação, lançamos no dia 14 de novembro a campanha “Saber amar é saber respeitar”. Acreditamos que a escola não deve ser apenas o espaço para construir conhecimentos específicos para a que nossos/as alunos/as tornem- se cidadãos e cidadãs que tenham mais oportunidades no mundo do trabalho. Acreditamos que a escola deve ser o espaço de construção e aprendizagem recíproca, que forme pessoas capazes de aprender conteúdos curriculares específicos, aprender e ensinar com as diferenças existentes nesta nossa sociedade tão plural e rica culturalmente e assim, junto com os títulos e conquistas na vida profissional, aprendamos fundamentalmente a nos respeitar e reforçar a cultura da paz, aprender a respeitar e aprender a amar!

BNCC é aprovada pelo Conselho Nacional de Educação

Mesmo com a base aprovada, a CNTE continuará lutando. A ideia é denunciar a ação nos espaços públicos, como nas escolas e nos eventos da categoria, na sociedade, na Conape, e na esfera judicial.


Nesta sexta-feira (15/12), o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou o texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) com 19 votos. O documento irá orientar os currículos da educação básica e estabelecerá conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da educação infantil e do ensino fundamental.

As conselheiras Malvina Tania Tuttman, Aurina de Oliveira Santana e Márcia Ângela da Silva Aguiar deram parecer contra a aprovação da BNCC. Na sessão, elas apresentaram a cronologia da discussão sobre o documento, apontando que o processo foi "verticalizado", sob influência do Ministério da Educação (MEC), afirmam, também, que há documentos incompletos dentro da Base.

Representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e entidades filiadas estiveram presentes e protestaram durante a sessão. Para a CNTE, o documento não condiz com a realidade vivida nas escolas públicas do Brasil, além de ser ilegítimo, pois a construção do texto não foi democrática.

O texto da BNCC contraria a legislação existente no país. Ela vai contra a Constituição Federal, a vários artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a artigos do Plano Nacional da Educação. Além disso, o documento desconsidera temas sensíveis na sociedade e nas escolas, como a identidade de gênero e diversidade sexual.

Identidade de gênero

O Conselho decidiu avaliar posteriormente a temática, que foi de grande polêmica durante os debates. Ao se esquivar dessas questões, o MEC empodera forças conservadoras da sociedade, intensificando o machismo e as inúmeras formas de intolerância contra grupos sociais e pessoas. De acordo com o documento, o CNE emitirá orientações específicas sobre orientação sexual e identidade de gênero.

Ensino religioso

Segundo o documento, o ensino religioso dependerá de uma comissão específica que decidirá se ele deve entrar como área de conhecimento (com o mesmo status, por exemplo, de linguagens ou matemática) ou como componente curricular dentro da área de humanas.

Mesmo com a base aprovada, a CNTE continuará lutando. A ideia é denunciar a ação nos espaços públicos, como nas escolas e nos eventos da categoria, na sociedade, na Conape, e na esfera judicial.

>>> Leia aqui a nota oficial da CNTE sobre o tema.

Fonte: Portal da CNTE 

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

JUCURUÇU - PRECATÓRIOS DO FUNDEF 60% É DIREITO DOS EDUCADORES E EDUCADORAS 40% É DA EDUCAÇÃO.




A APLB - Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Redes Públicas  Estadual e Municipal do Ensino Pré-Escolar, Fundamental e Médio do Estado da Bahia, entidade autônoma, que tem por objetivo fundamental a organização, defesa e representação dos direitos e interesses dos Trabalhadores em Educação, com sua Delegacia Sindical Costa Sul Eunápolis juntamente com toda a APLB Regional Sul, participou no dia 05 de dezembro de 2017, na cidade de Jucuruçu, da MOBOLIZAÇÃO NACIONAL DA EDUCAÇÃO em defesa da aposentadoria e dos PRECATÓRIOS DO FUNDEF para os Professores e para a Educação. 


Os Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Jucuruçu e representantes sindicais de toda APLB Regional Sul percorreram em passeata pelas ruas da cidade falando da importância da MOBILIZAÇÃO do dia 05, com paradas em frente à Secretaria Municipal de Educação e da Prefeitura onde sindicalistas e Trabalhadores(as) chamaram a atenção da Secretária e da Prefeita para dialogar com toda a Categoria, o que não ocorre naquele município.


"Estaremos preparados para o enfrentamento que, a qualquer momento, pode exigir a retomada da greve para defender as nossas aposentadorias.

A nova proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo do ilegítimo Michel Temer (PMDB-SP), e que deve ser votada no dia 6 de dezembro, é mais perversa que a anterior. Ao contrário da propaganda do governo, o novo texto não corta privilégios, como as altas aposentadorias dos parlamentares, mas continua atacando apenas a classe trabalhadora, que terá de trabalhar mais, ganhar menos e, se quiser receber o valor integral da aposentadoria, contribuir durante 40 anos, sem ficar nenhum período desempregado."(Presidente da CNTE, Heleno Araújo)

Fotos: Ronaldo Oliveira - Sec. Imprensa APLB Eunápolis























Fotos: Ronaldo Oliveira - Sec. Imprensa APLB Eunápolis







Piso do Magistério deverá ser, em 2018, de R$ 2.455,52

PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO 2018


No dia 20 de dezembro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) acompanhará uma reunião do Fórum Permanente, convocada pelo Ministério da Educação (MEC), para discutir a atualização do Piso Salarial Nacional para os profissionais do Magistério Público da Educação Básica, momento em que deverá definir o valor para 2018.

O Piso do Magistério tem seu reajuste anual vinculado ao crescimento percentual do custo aluno do de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), e, tendo o mesmo sido registrado em 6,8177%, entre 2016 e 2017, o valor a ser praticado em 2018 deverá ser de R$ 2.455,52.

FUNDEB

No dia 30 de novembro foi publicado, no Diário Oficial da União, o ajuste do valor mínimo anual do FUNDEB, para o ano de 2017. O valor per capita passou de R$ 2.875,03 para R$ 2.926,56, em razão de ajustes nas receitas do Fundo e nas matrículas do nível básico.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

APLB-Sindicato oferece curso preparatório ao concurso público para professores e coordenadores

CURSO PREPARATÓRIO PARA O CONCURSO PÚBLICO DO ESTADO

                                   
A APLB-Sindicato depois da grande conquista da abertura do concurso público para quase 4.000 educadores na rede estadual da Bahia, resolve oferecer GRATUITAMENTE, em ambiente virtual, um curso preparatório para filhos de sócios e trabalhadores do reda, que desejam fazer o concurso.

Assista ao vídeo abaixo e acompanhe explicações do coordenador-geral da APLB-Sindicato, professor Rui Oliveira que esclarece como se dará a inscrição e o método do curso virtual.

                                   
As inscrições estarão disponíveis de 1º à 15 de dezembro no endereço: www.aplbcursos.org.br


CNTE participa de Ciclo de debates sobre manutenção do Fundeb em Sergipe




A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) debate em audiência pública, na quinta-feira (30/11), a continuidade do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb). A secretária geral da CNTE, Fátima Silva, participará do encontro, em Aracajú, capital sergipana. A sessão faz parte de um ciclo de debates promovido pela comissão que passará por todas as regiões do país.

O objetivo é promover discussões sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 24/2017, que torna o Fundeb permanente, uma vez que o fundo tem prazo de vigência até 2020 pela legislação atual. Apresentada pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA), a PEC está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), sob a relatoria da senadora Fátima Bezerra (PT-RN). Segundo a relatora, que também é presidente da CDR, “trata-se de uma matéria de suma importância para garantir o desenvolvimento com qualidade e o futuro da educação pública brasileira”.

Para participar desta rodada de debates, foram convidados representantes da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme), além das senadoras Fátima Bezerra e Lídice da Mata.

A audiência será na Assembleia Legislativa de Sergipe, a partir das 14h. O debate é aberto à participação da sociedade por meio do Portal e-Cidadania.

(Senado Notícias, 27/11/2017)

Educadoras e educadores da infância dizem não à reforma da previdência




Em nota divulgada na imprensa nesta terça (28), o Sindicato dos Educadores da Infância (Sedin) condena a reforma da previdência do governo e os fortes ataques aos servidores públicos veiculados na propaganda oficial.

Também explica como as mudanças irão penalizar a vida dos professores e professoras do país, aumentando o tempo de trabalho obrigatório para a obtenção da aposentadoria.

Leia abaixo o artigo na íntegra: 

O SEDIN - Sindicato dos Educadores da Infância - vem a público repudiar a reforma da previdência proposta pelo governo do presidente Michel Temer. Essa reforma agride e retira do conjunto dos trabalhadores brasileiros, direitos históricos conquistados e os penaliza, visando corrigir um rombo financeiro que não foi criado por eles, mas sim, acarretado pelos desmandos políticos e corrupção que têm ocorrido de forma escancarada em Brasília, conforme divulga largamente a imprensa. O Brasil vive hoje uma de suas piores crises econômico-política, com desmonte da saúde, educação, entre outras áreas, além do sucateamento dos patrimônios públicos por meio da farra das privatizações. E isso não é culpa do funcionalismo público. É resultado da incompetência do atual governo.

No que refere às professoras e professores, a reforma da previdência aumenta em dez anos o tempo de trabalho da categoria. Um verdadeiro absurdo. Profissionais que hoje se aposentam com 50 anos, pela nova proposta de reforma, só poderão dar entrada em sua aposentadoria aos 60 anos de idade.

Não menos absurdas são as propagandas televisivas pelas quais o governo federal defende sua proposta de reforma. Uma delas se refere aos funcionários públicos de forma pejorativa, insinuando que essa classe de trabalhadoras e trabalhadores é beneficiada por algum tipo de "privilégios", "moleza", ou ainda "facilidade".

Vale ressaltar que as professoras/es da infância, assim como os demais servidores públicos, ingressaram em seu cargo de forma legítima, por meio de concurso público. Estudaram, se prepararam e só puderam concorrer a uma disputada vaga - com outras centenas ou milhares de pessoas - por estarem aptas/os para ocupá-la. Conquistaram um cargo no serviço público por mérito e não em função de qualquer tipo de favorecimento ou apadrinhamento político.

Diferente do setor privado, os funcionários públicos pagam mensalmente, 11% de previdência, contra os 8% dos trabalhadores do setor privado. Não têm Fundo de Garantia, portanto, quando desligados do trabalho, não possuem acesso aos direitos garantidos pela Justiça do Trabalho, que até a aprovação da reforma trabalhista era gratuita para os empregados do setor privado. Além disso, as ações movidas por servidores públicos são julgadas pela Justiça comum, que prevê multas de sucumbência nos casos em que não houve êxito.Isso sem contar que estão expostos ao julgamento da população, pela falta de governança e recursos adequados em que muitos são obrigados a trabalhar.

Essas trabalhadoras/es, com seu profissionalismo e compromisso, ajudam o país a crescer. E no campo da educação a importância da atuação das educadoras e educadores da infância, nessa fase do aprendizado das crianças, é indiscutível.

O SEDIN repudia veementemente essa proposta de reforma da previdência e também as propagandas veiculadas em rádios e TVs, que ferem a dignidade e a relevância do trabalho dos funcionários públicos municipais, que atuam na educação e nos demais setores, e exige que o governo federal a retire da pauta de votação, em respeito a essas trabalhadoras/es, em defesa dos direitos do funcionalismo e pela cidadania.

Diretoria do Sedin

Assembleia Legislativa aprova reajuste para professores, policiais civis, militares e bombeiros



Os projetos que reajustam os salários dos professores e dos policiais civis, militares e bombeiros foram aprovados, em votação simbólica, na sessão desta terça-feira (28), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De acordo com o texto, o reajuste salarial dos policiais vão gerar uma despesa de R$ 53.951.916 aos cofres do Estado.

O projeto de reajuste dos professores e coordenadores pedagógicos institui um processo especial para que os profissionais tenham direito a dois avanços, baseados na conclusão do Curso “Uso Pedagógico de Tecnologias Educacionais”.

A modificação na estrutura remuneratória dos professores custará ao Estado em 2017, segundo o governo estadual, um valor referente a R$ 24.411.601 e no ano que vem de R$ 218.524.281.

O coordenador-geral da APLB-Sindicato, professor Rui Oliveira enfatizou que na reunião mais recente com o governador Rui Costa foram definidos pontos importantes, “que figuram como uma grande vitória do movimento sindical. Vamos continuar discutindo sobre promoções e outras questões em um próximo encontro. O resultado da votação de hoje deve ser comemorado pela categoria como uma conquista importante”. 


Moção de apoio da CNTE à paralisação nacional docente da CTERA/Argentina



A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, entidade representativa dos profissionais do setor público da educação básica brasileira, torna público o seu APOIO aos trabalhadores e trabalhadoras da educação da Argentina que, representados pela Confederación de Trabajadores da la Educación – CTERA, decidiram por unanimidade, em Congresso da entidade, juntamente com as centrais sindicais de trabalhadores do país, realizar uma Paralisação Nacional Docente e Mobilização nessa quarta-feira, dia 29 de novembro.

O governo argentino de Macri impõe uma agenda de medidas neoliberais e de cunho restritivo de direitos e, assim como no Brasil, enviou ao Congresso da Argentina uma proposta de Reforma Trabalhista muito inspirada no modelo recentemente aprovado em nosso país. O Congresso da CTERA denuncia a ingerência do Fundo Monetário Internacional – FMI nas medidas de ajuste tomadas em seu país, que atacam os direitos dos trabalhadores e de suas organizações sociais.

A paralisação Nacional Docente no dia de hoje também denuncia a escalada de violência e repressão contra os movimentos sociais e sindicais, bem como contra os seus ativistas sociais. O desaparecimento de Santiago Maldonado, muito provavelmente vítima de asfixia pela polícia repressora de Estado, e de Rafael Nahuel escancara ao mundo que as medidas neoliberais de retirada de direitos e de ataque aos trabalhadores só obtêm êxito se for grande a repressão política do Estado. Uma sociedade de privilégios só pode se sustentar com forte repressão!

Os/as educadores/as brasileiros têm consciência que, em que pese a diferença de a democracia brasileira ter sido solapada por um golpe parlamentar/jurídico/midiático, as conjunturas políticas de Brasil e Argentina são similares quando são analisadas sob a perspectiva dos interesses do grande capital internacional. A este, só interessa o saque de nossas nações e o sacrifício de nossos povos!

Toda solidariedade à luta dos trabalhadores e trabalhadoras da educação da Argentina! Do lado de cá da fronteira, saibam que os/as educadores/as brasileiros são parceiros nesse grande dia de Paralisação Nacional Docente!

Brasília, 29 de novembro de 2017
Diretoria Executiva da CNTE

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

ATENÇÃO!!! CONTAGEM REGRESSIVA PARA A GRANDE FESTA DA APLB SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS EM EDUCAÇÃO DE EUNÁPOLIS: DIA 11 DE NOVEMBRO!!!

     CONVITE

"VOCÊ FAZ PARTE DESSA HISTÓRIA, POR ISSO SUA PRESENÇA É IMPORTANTE."




A nossa festa é um momento de confraternização, em que reencontramos nossos amigos, brindamos a alegria e homenageamos os Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação. E para que esse momento seja positivo, seguem algumas informações quanto ao acesso e a utilização do espaço.

  INFORMATIVO

O acesso ao espaço será permitido mediante apresentação do documento de identificação com foto;
Cada associado terá direito apenas a 01 (UM) acompanhante, desde que tenha acima de 12 (DOZE) anos;
Cada associado será responsável integralmente por seu acompanhante;
A piscina NÃO estará disponível;
O campo de futebol NÃO estará disponível;
Por se tratar de um espaço aberto e coletivo NÃO será permitido fumar;
O pomar NÃO estará disponível;
Serão disponibilizados convites individuais, no valor de R$ 30,00 destinados aos funcionários do Processo Seletivo. Os interessados devem procurar a APLB.

 FOTOS DO LOCAL DO EVENTO






Por se tratar de um local afastado da área urbana, será oferecido transporte para os associados e seus respectivos acompanhantes que não têm meios de locomoção, conforme roteiro abaixo:

          HORÁRIO E LOCAL DE SAÍDA PARA O LOCAL DO EVENTO (IDA)

15h40min – Praça da Matriz e em frente à PORTOVEL
16h20min – PORTOVEL
17h00min – Praça da Matriz
18h30min – PORTOVEL

            RETORNO PARA OS BAIRROS

21h30min – Pequi / Moisés Reis
22h00min – Gusmão / Centauro / Santa Lúcia/Itapoâ
23h00min – Rosa Neto / Juca Rosa / Aeroporto
00h00min – Centro.